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General: Hiram
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De: Alcoseri  (Mensaje original) Enviado: 10/10/2013 17:20
A lenda de Hiram Abif e o Templo de Salomão Segundo a lenda, o templo foi concebido em nome da sabedoria e da iluminação espiritual por Salomão, filho de Davi e rei de Israel, símbolo maior dessas virtudes. Para erguê-lo em toda a sua magnificência, Hiram, rei de Tiro, não apenas forneceu a mão-de-obra e os materiais necessários, mas recomendou especialmente a Salomão o mestre de obras Hiram Abif, grande especialista em construção, homem justo e modelo de retidão, que se tornou o responsável pela realização e supervisão do trabalho. Os três juntos representam “os três grandes mestres que presidiram a construção concebida pela Sabedoria, realizada pela Força e dirigida pela Beleza, Ordem e Harmonia”, tornando-a um modelo de perfeição, a mais perfeita expressão do Grande Arquiteto do Universo. Artífices vieram de todos os cantos do mundo com diferentes graus de capacitação profissional e de talento individual. Por essa razão tornou-se necessário classificá-los em diferentes graus segundo suas competências, para melhor aproveitar o que de melhor cada um pudesse realizar. Hiram Abif os classificou em aprendizes, companheiros e mestres e deu a cada uma dessas categorias sinais, palavras e toques próprios para que se reconhecessem, tendo em vista que eles guardavam sob segredo, por proteção contra a concorrência, os conhecimentos de seus respectivos ofícios. Toda a construção foi feita em silêncio, sem qualquer ruído de ferramentas de metal, já que o trabalho das pedras era feito externamente para que o barulho não profanasse o Templo, que tinha à frente duas grandes colunas de bronze. Durante os sete anos da sua construção reinou a paz e a prosperidade, até que perto de findar a obra três ambiciosos operários, julgando-se merecedores de serem promovidos a mestres, tentaram se apoderar à força dos seus sinais de reconhecimento. Ante a resistência de Hiram Abif, que respondia a eles recomendando “trabalhem e serão recompensados”, eles o assassinaram a golpes respectivamente de régua, esquadro e malhete, e ocultaram seu corpo. Descoberto o crime, os restos de Hiram Abif foram sepultados e sua morte inviabilizou o fechamento da maior de todas as abóbadas do templo, aquela que mais devia agradar a Jeová, ficando a edificação portanto inacabada e imperfeita. Na mitologia maçônica esses três companheiros traidores são designados “por três nomes que a humanidade abomina e condena: a ignorncia, irmã gêmea da vaidade; a hipocrisia, colaça da falsa amizade, e a ambição, aliada da violência e da improbidade” (LIMA, 1958, p. 292-293).A lenda de Hiram, o primeiro dos operários do Grande Arquiteto que trabalham na Grande Obra de construção da natureza, tem um sentido fundador e sobre ela se construiu a Maçonaria. Seus elementos essenciais são respeitados e mantidos universalmente, em toda parte, em qualquer país. Há pequenas variações no mito, mas sua essência permanece a mesma, sendo ela que confere identidade à Maçonaria. Se porventura um rito tentar alterá-la, ele automaticamente deixa de ser maçônico. A Maçonaria define o assassinato perpetrado contra o mestre de obras do Templo de Salomão como a sua certidão de nascimento. Dele surgiram os sinais de reconhecimento e esse crime é continuamente revivido em seus rituais. Simbolicamente a Ordem discorre, através dele, sobre morte e ressurreição associadas à transmutação, à redenção que permite ressurgir para uma nova vida, no plano macrocósmico, microcósmico ou individual, e iniciático. Na alquimia o fogo tortura a matéria, e desse sofrimento, que chega à morte, o metal sai regenerado. Simbolicamente, o mesmo ocorre nessa morte iniciática, da qual se ressuscita para um estado de sabedoria. O mito retoma portanto a associação alquímica entre ritual e sacrifício cruento, assumindo a premissa de que não há criação sem sacrifício prévio, presente em grande parte das religiões. Eliade (1979) relata, em diferentes culturas, os chamados sacrifícios de criação, gerados na crença de que a transferência de uma vida é necessária para a criação do novo. Tal como o êxito da obra metalúrgica exige a fusão/morte do metal, o sacrifício de uma vida humana é necessário para a transmutação espiritual. A morte iniciática conduz no caso à iluminação, à integração plena do ser ao Cosmos A construção do templo evoca portanto um trabalho de criação exemplar e simboliza o grande esforço para alcançar a sabedoria, o ideal espiritual da perfeição, a aspiração à verdade e à virtude, só alcançáveis através de um intenso trabalho interior, com Salomão personificando esses atributos positivos. O templo maçônico reproduz o Templo de Salomão (FOTOGRAFIA 3), imagem simbólica do Cosmos, e por essa razão suas dimensões são indefinidas: ele vai do Leste ao Oeste, do Norte ao Sul, do centro da Terra à abóbada celeste, ou seja, do Ocidente ao Oriente, do Setentrião ao Meio-Dia, de Nadir ao Zênite, dimensões simbólicas representadas pela cruz cardinal, a mesma que aparece no emblema dos cadinhos (LIGOU, 1974, p. 392). Posicionado em função do ritmo solar, ele se estende em direção à luz, tal como a mitologia maçônica menciona terem sido todos os templos da Antigüidade.Orientado no sentido Oeste/Leste, o templo se desloca com a Terra e vai ao encontro do Sol, da Luz. No plano simbólico, ele se move em direção à iluminação interior, sendo esta a razão da designação de Grande Oriente dada à federação de lojas maçônicas, palavra que designa o espaço sagrado, “fonte de toda a sabedoria, de toda força e de toda a beleza”. O maçom sai do Nadir, FOTOGRAFIA 3 – Templo Nobre do Palácio Maçônico do Lavradio, Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro. Fotografia de T. Andrade Lima.32 lugar das trevas, recebe a luz do Oriente e continua sua elevação em direção ao Zênite, em direção à perfeição (LIGOU, 1974, p. 393-396). Em todos os rituais maçônicos as trevas se opõem à luz, o profano está na sombra e aspira à claridade. Nos ritos tradicionais a abertura dos trabalhos simboliza a passagem do crepúsculo à aurora, com a iluminação gradual do templo. No Aurora consurgens, texto alquímico atribuído a Santo Tomás de Aquino, a sabedoria surge com o raiar do dia, com a “hora de ouro”, com a passagem da escuridão da noite para a claridade do dia, associada ao ouro.Representado por um quadrilongo, imagem do templo perfeito, seu teto é em forma de abóbada. Sempre recoberta de estrelas, essa abóboda simboliza o Cosmos. As duas colunas do seu pórtico (FOTOGRAFIA 4), as colunas de Salomão, erguidas por Hiram Abif e designadas respectivamente como Jakin (J) e Boaz (B), estão a oeste, ao sol poente. Em oposição a elas, a oriente, está o trono de Salomão (FOTOGRAFIA 5), onde assenta o Venerável Grão Mestre com as costas voltadas para o sol nascente, ladeado pelos seus dois Vigilantes, Hiram, rei de Tiro, e Hiram Abif. O termo que designa o Venerável, no vocabulário maçônico, é Enxofre; o Primeiro Vigilante, Mercúrio; o Segundo Vigilante, Sal; o Orador é o Fogo; o Secretário, o Ar; o Hospitaleiro, a Água; e o Tesoureiro, a Terra. Ou seja, os três princípios e os quatro elementos dos alquimistas nomeiam os pilares da Ordem.O Grande Olho está colocado entre o Sol e a Lua, que correspondem ao olho direito e esquerdo do “Homem Universal”, identificado ao Macrocosmo. Não é nem o esquerdo, nem o direito, mas um terceiro olho. A Lua / olho esquerdo corresponde ao tempo passado, o Sol / olho direito ao tempo futuro, e o terceiro olho ao presente, isto é, ao instante indivisível que, entre o passado e o futuro, é como que um reflexo da eternidade no tempo (GUÉNON, 1993, p. 385). É no templo que são desenvolvidos os ritos maçônicos, inspirados diretamente nas técnicas construtivas dos artífices do Templo de Salomão. Nas oficinas das lojas os maçons trabalham com seus utensílios e o avental de seu respectivo grau, símbolo do trabalho operário (CARVALHO, 1997). Da mesma forma que os obreiros construíram o Templo de Salomão com as ferramentas próprias de seus ofícios, os maçons devem promover a Grande Obra de suaconstrução espiritual com ferramentas simbólicas, que constituem a base da iniciação maçônica. Os construtores do Templo de Salomão e suas ferramentas Na sua trajetória iniciática, os recém-chegados começam lavrando a pedra bruta (FOTOGRAFIA 7) e gradativamente prosseguem no desenvolvimento de suas habilidades até que consigam produzir a pedra polida (FOTOGRAFIA 8), perfeita para a construção. O cubo, a pedra cúbica, símbolo de elevação moral, corresponde à pedra filosofal da construção espiritual, que constitui a Grande Obra, o aperfeiçoamento individual que conduz a um estado superior. É o único sólido que pelo paralelismo e a retidão de suas faces pode ser bem aproveitado na construção do Edifício Social, daí sua importncia no simbolismo maçônico. Representa o Mestre, o ideal de perfeição humana. Nessa operação são utilizadas nove ferramentas, ativas e passivas, consideradas essenciais: esquadro e compasso, cinzel e malhete, nível e prumo, régua, alavanca e colher de pedreiro. Entre as ferramentas ativas, que simbolizam o espírito, estão o compasso, o malhete, o prumo e a régua. Entre as passivas, que simbolizam a matéria, estão o esquadro, o nível, o cinzel e a alavanca. A colher de pedreiro é considerada uma ferramenta neutraO profano, ao receber a Luz, torna-se aprendiz. Sua tarefa primordial, tal como os talhadores de pedras do Templo de Salomão, é lavrar a pedra bruta e para isso bastam o cinzel e o malhete. A pedra bruta é o caos, simboliza as imperfeições humanas e deve ser lavrada a partir de um trabalho interior constante. Desenvolvida essa habilidade, ele se torna um companheiro e passa a trabalhar a pedra com vistas a aprimorar sua forma e a promover seu polimento, mediante o uso de novas ferramentas, que aprende a utilizar ao longo de cinco viagens de iniciação. Nesta etapa ele deve se aperfeiçoar como artífice. O processo de lavrar a pedra bruta corresponde à Grande Obra alquímica e conduz à percepção da organização do mundo pelo Criador. Na primeira viagem, o cinzel e o malhete o remetem ao período de aprendizado. Na segunda, o esquadro – que serve para dispor corretamente os materiais – e o compasso, que serve para medidas exatas, simbolizam os conhecimentos geométricos indispensáveis para a edificação de uma obra. Na terceira, a régua e a alavanca são necessárias para colocar no lugar correto os materiais da construção. Na quarta, o prumo e o nível são também necessários para uma correta edificação. Na quinta e última viagem, aquele que se aperfeiçoa recebe a colher de pedreiro, a ferramenta que dá o acabamento a uma construção, significando a perfeição do trabalho e a sua glorificação. Cada uma dessas ferramentas utilizadas nos ritos iniciáticos tem um simbolismo. O compasso, sempre associado ao esquadro, é o símbolo universal da Harmonia, do espírito, das possibilidades do conhecimento, dos limites estritos nos quais o maçom deve se manter. Sempre utilizado nas iniciações, é o instrumento da medida exata. Assume diferentes posições em relação ao esquadro, dependendo do grau no qual é representado: no grau de Aprendiz, ele fica sob o esquadro, já que a matéria ainda domina o espírito; no grau de Companheiro, ele fica cruzado com o esquadro, mostrando que matéria e espírito se equilibram; no grau de Mestre, ele fica sobre o esquadro, pois aí o espírito se sobrepõe à matéria. Já o esquadro traça ngulos retos, reúne o horizontal e o perpendicular, concilia os contrários. Simboliza a retidão moral. O cinzel, utilizado na escultura, na arquitetura, nas belas artes, não tem nenhuma utilidade se dissociado do malhete, com o qual é golpeado. Sua função é desbastar, lavrar a pedra bruta. É utilizado no trabalho de eliminar defeitos e imperfeições no longo e áspero caminho do auto-aperfeiçoamento. O malhete, martelo de duas cabeças em madeira que o golpeia, o Tau dos antigos iniciados, simboliza a firmeza e a perseverança, a autoridade e o comando. Abre e fecha os trabalhos na loja, dá ordem de silêncio. O nível, sempre associado ao prumo, é o utensílio que reconhece se um plano é horizontal e determina diferenças de altura. Na Maçonaria é representado por um tringulo, na verdade um esquadro, em cujo topo está fixado um fio de chumbo ou prumo. O nível indica o horizontal, mas é munido da vertical, o prumo, que evita o desvio oblíquo e permite verificar a perpendicularidade, compondo desta forma um instrumento mais completo. Se o nível simboliza a igualdade social, base do direito natural, do direito dos homens à vida, à instrução, à felicidade, à justiça, o prumo simboliza a retidão, o equilíbrio. Através dele ficam visíveis os erros e as imperfeições, que podem ser então corrigidos. É um utensílio fundamental para a correta edificação de uma obra, para o aperfeiçoamento do maçom.37 A régua, sempre associada à alavanca, traça linhas retas que podem ser estendidas ao infinito, é o emblema da retidão inflexível da lei moral, símbolo do dever maçônico, do relativo, do infinito, porque a linha reta que ela permite construir não tem começo nem fim. Necessária ao acabamento de uma Obra, ela permite a precisão na execução, verifica os alinhamentos, para que seja obtido um conjunto homogêneo e coerente. A alavanca que a acompanha simboliza o poder da inteligência, da vontade e da razão. A colher de pedreiro alisa as superfícies, arremata o trabalho. É o símbolo do amor fraternal que une todos os maçons, espalha o cimento utilizado na construção da Grande Obra, emblema das qualidades essenciais que eles devem possuir. Há ainda inúmeros outros símbolos que aparecem na arquitetura, em painéis, estandartes, escudos, bordados sobre panos e tapetes, etc. Entre eles, o pavimento em xadrez preto e branco, emblema da igualdade, independentemente da cor da pele; a ampulheta, símbolo da vida efêmera; a escada de Jacó, que simboliza os graus que o maçom deve galgar, um a um, até chegar ao topo; as janelas, relacionadas ao simbolismo solar, e, em última instncia, à iluminação interior; a corda dos 81 nós, cadeia de união cujos nós entrelaçados simbolizam a união fraternal que liga todos os maçons do globo, arrematada nas suas quatro extremidades por borlas, que significam o agrupamento de irmãos para o trabalho; o pelicano, emblema do amor pelo próximo, pela humanidade. Generoso até o sacrifício, o pelicano armazena alimentos em uma bolsa, onde eles são digeridos e regurgitados mediante uma compressão com o bico, para a alimentação dos filhotes. Todo esse repertório de símbolos é utilizado didaticamente nos painéis próprios de cada grau, que são afixados nas lojas por ocasião das sessões: o painel de aprendiz (FOTOGRAFIA 9), o de companheiro (FOTOGRAFIA 10), o de mestre, cada um exibindo os símbolos adequados à respectiva categoria. Eles revivem a prancheta onde Hiram Abif desenhava seus projetos e, simbolizando o planejamento, devem induzir à reflexão. A liturgia maçônica Na topografia maçônica do Cosmos é mantida a distinção igualmente tripartida em céu, terra e inferno. Essas três grandes regiões podem ser atravessadas sucessivamente porque estão interligadas por um eixo vertical, símbolo cósmico de passagem. O processo iniciático é o que possibilita esse trnsito e a elevação de um nível ao outro ao longo desse eixo, de aprendiz a companheiro e de companheiro a mestre. Essa progressão é feita através de ritos de passagem que consistem em ultrapassar simbolicamente quatro provas de superação dos quatro elementos alquímicos: fogo, ar, água e terra, ao longo de uma viagem que conduz da terra aos céus, após uma descida aos infernos. O iniciante toma contato com os quatro elementos, entra em confronto com eles, e enquanto luta é um Aprendiz. Ao vencê-los purifica-se e finalmente vê a Luz, tornando-se Companheiro, em uma ritualística de origem claramente hermética, com raízes mais fundas no mundo antigo. Neste combate, a cultura vence a natureza.


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