"SR. DIRECTOR!
Estou muito grato por ter permitido a publica챌찾o desta carta no jornal que V.Excia dirige.
O poder de compra de alguns mo챌ambicanos aumentou e, com a abertura das institui챌천es bancárias na facilita챌찾o de crédito para uso diverso, os que t챗m emprego fixo procuram criar as condi챌천es mínimas para a sobreviv챗ncia.
Maputo, Sexta-Feira, 26 de Outubro de 2007:: Notícias
Aliás, alguns estabelecimentos comerciais optaram pela parceria com as instituições bancárias de modo a criar facilidades a quem pretende adquirir um certo bem. É assim que na cidade de Maputo e não só encontramos um número considerável de viaturas, que servem para encurtar a distância. Os que vivem longe de seus locais de trabalho, particularmente nos bairros suburbanos, envidam esforços no sentido de comprar uma viatura como necessidade para a sua vida.
Por essa razão, o número de viaturas está, a cada dia que passa, a aumentar e as condições de transitabilidade tornam-se cada vez mais difíceis tendo em conta que os transportes semicolectivos de passageiros também tendem a aumentar proporcionalmente aos que precisam destes serviços. Contudo, um dos grandes constrangimentos é a convivência com os “txovas”. Os “condutores” dos “txovas” são uns aventureiros que desafiam os automobilistas, não querem saber de nada, o que pretendem é fazer a travessia e chegar onde pretendem sem interferências de ninguém.
Sendo assim, os choques ou travagens bruscas têm sido frequentes uma vez que na mesma ocasião em que o automobilista coloca a sua viatura em marcha, ele também quer fazer a travessia e, regra geral, não tem tempo, eles não cedem, não querem ser “dominados” pelos automobilistas. E, como consequência reportam-se casos de choque entre carro e “txova”. É assim que os automobilistas encontram dificuldades na condução. É necessário conduzir com o olhar atento aos “txovas”, que o digam os transportadores semicolectivos de passageiros.
Esta realidade ocorre em locais de grande concentração de pessoas que, regra geral, movimentam muita mercadoria ou bens que precisam posteriormente de ser transportadores no “txova” para fazer chegar ao lugar destinado.
O meu apelo vai à disciplina dos que detêm os “txovas” e à Polícia para que fique atenta a esta situação e, na medida do possível, procurem disciplinar as pessoas no sentido de respeitar o próximo, respeitar a vida.
Mais n찾o disse."
FERNANDO SIDUMO
Queridos amigos,
Partilho convosco esta carta, porque a considero sinómino de mudan챌a na vida dos mo챌ambicanos e porque, a palavra "txova", t찾o viva na minha memória, me faz sentir uma enorme ternura por todos os "txovas".
Um beijinho.
Isabel