Moçambique está no caminho certo no que diz respeito à melhoria do ambiente de negócios, com a eliminação de barreirais tarifárias e não tarifárias que impedem ou prejudicam a prossecução dos negócios.
Este é o sentimento comum manifestado ontem em Maputo, quer pelo Governo, quer pela Confedera챌찾o das Associa챌천es Económicas de Mo챌ambique (CTA), que chamaram a comunica챌찾o social para anunciar a realiza챌찾o, entre 28 e 29 deste m챗s, da X Confer챗ncia Anual do Sector Privado.
Reconhecendo a prevalência de desafios, o Ministro das Finanças, Manuel Chang, disse que o objectivo comum é a redução das barreiras, por forma a se criar um bom ambiente para a realização de negócios. `No quadro da criação de um bom ambiente de negócios, na parte que nos diz respeito estamos envolvidos em revisões da legislação, incluindo a fiscal, para suavizar a tributação que se aplica às empresas. Estamos também a trabalhar para obter uma tributação simplificada para as pequenas e médias empresas´, referiu.
Segundo Chang, para o Estado é importante que durante a confer챗ncia haja debates francos que possam conduzir ao desenvolvimento das empresas, as quais, por sua vez, passar찾o a estar em condi챌천es de contribuir para o Or챌amento. `Para o fisco, é muito mais importante que tenhamos muitas actividades no país, e se elas se multiplicarem significa que teremos muitas fontes de tributa챌찾o, e assim poderemos contribuir para a sustentabilidade do próprio Estado', disse o ministro.
Tendo em conta os desafios que se colocam ao empresariado mo챌ambicano, nomeadamente no contexto da cria챌찾o de uma Zona de Comércio Livre na SADC, Chang disse que durante a confer챗ncia haverá espa챌o para abordar temas relacionados com a integra챌찾o regional.
Por seu turno, o presidente da CTA, Salimo Abdula, afirmou que o sector privado verificou, com agrado, que muitas das questões que o preocupam estão a ser ultrapassadas, embora persistam obstáculos por remover. Disse que a conferência vai ajudar a clarificar os caminhos a percorrer e a conhecer a estratégia que o Governo preconiza para que o sector privado consiga superar o receio face à integração regional, tendo em conta que o empresariado moçambicano é emergente, se comparado com outras economias da zona.
`Temos como um dos lemas da reunião ‘Empresas Nacionais Marcando a Diferença’, porque podemos observar, com muito agrado, que cada ano que passa as conferências vão sendo cada vez mais autónomas, no sentido de que são financiadas pelas próprias empresas, ao contrário do que acontecia anteriormente, em que as despesas da sua realização eram suportadas pelos parceiros de cooperação internacional´, referiu.
fonte: Notícias