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General: CAPALAÚTSE-ZANGAIA
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De: manueldasilva_manelito (Mensaje original) |
Enviado: 25/11/2007 17:38 |
Estimados amigos, Convido-vos à leitura dum episódio que quero partilhar convosco. Vai em anexo. Bom domingo Manuel |
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De: espadinha1940 |
Enviado: 25/11/2007 22:48 |
Manuel Silva, Como um fantasma, segui-lhe os passos por essas terras de Tete, em ambas as aventuras que descreve pela região da Chiúta. Gostei muito de ler a sua narrativa. São "malhas que o império tece" e que nos tocam muito no fundo na alma de portugueses. Um abra챌o Espadinha |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 26/11/2007 01:45 |
Manelito, Para quem como tu, percorreu aqueles caminhos, a leitura deste teu trabalho é emocionante. Consigo ir ao meu arquivo de imagens, gravadas na minha memória e visualiza-las. Nem te esqueceste do pó, aquele pó infernal que nos secava a garganta... Parabéns, Manelito e muito obrigada por aqui teres partilhado este episódio que faz parte das recorda챌천es da tua inf창ncia. Para facilitar o acesso e a leitura, coloquei uma cópia em "Contos" Um grande beijinho. Isabel |
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De: costa821 |
Enviado: 26/11/2007 02:47 |
Manelito: Naquela zona só conheci Tete e Cabora Bassa, onde fui vezes sem conta. Pelo trabalho que apresentaste, uma história verdadeiramente entusiasmante, fiquei com a convicção que até o sítio das gazelas e dos coelhos eu conhecia, para não falar nas estradas e picadas daquele tempo. Parabéns, Manelito, por tão excelente história, durante a qual eu também vivi e senti todos os receios e alegrias da magia que se pode encontrar nas matas africanas, neste caso, ao longo do Zambeze moçambicano. Um grande aplauso e um abra챌찾o. Policarpo |
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De: mayra1950 |
Enviado: 26/11/2007 07:28 |
Manelito, Apesar de caminhos e sítios desconhecidos para mim, não foi difícil viver passo à passo, pela clareza de tão maravilhoso relato. Parabéns!!!! Um abraço, Mayra |
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De: manueldasilva_manelito |
Enviado: 26/11/2007 17:56 |
Obrigado a todos pelas vossas maravilhosas palavras. Isabel Antunes, um conto que a Tete pertence. Concordo que o tivesses copiado para "Contos". Espadinha: Uma excelente oportunidade para trocarmos umas impress천es. Se o meu amigo me diz que me acompanhou passo a passo na descri챌찾o, isso só revela que viveu o episódio. Demonstra que conhece bem tudo do que falo. Fico feliz de ter sido bem interpretado. Policarpo Costa, por incrível que pareça não conheço Cahora Bassa. A minha missão na margem esquerda era interditar a passagem de grupos armados que se sabia usarem embarcações para passar material de guerra da margem esquerda para a direita. Além da progressão ao longo do rio, tinhamos outra tarefa. Como havia bases por ali muito activas, vinham Fiat's a meu pedido da base aérea de Tete para lançar bombas a fim de facilitar os assaltos pelo nosso grupo. Tanto trabalho, tanto risco de vida. Para nada. Tudo isso o vento levou! Mayra Meireles de Oliveira, sua mensagem veio do país irmão-Brasil. Que bom! Agora deixe que lhe diga: Estava na sua cidade Natal na altura em aconteceu o terrível tsunami no sudoeste asiático, nesta região onde me encontro. Fartei-me de me divertir: estive em muitas praias do estado Rio Grande do Norte do qual Natal é a cidade capital. Estive debaixo desse vosso cajueiro enorme; fui a Pipa, banhei-me na lagoa da Coca-Cola; andei nas dunas e passeei-me sobre os camelos que lá estão. Natal fez-me lembrar a cidade da Beira. Percorri grandes planícies onde se cultiva a cana-do-açúcar. Percorri rios a pé. Comemos bom marisco. Andei de pára-quedas que nos levava a aterrar na água de um lago. Enfim, inesquecível! Fico satisfeito de saber que conseguiu entender este episódio. Apercebeu-se que se passou na província de Tete, onde estive enquanto criança e aonde voltei passados 10 anos como militar. Vivi em Moçambique desde 1960 a 1980. Abra챌os e beijinhos Manuel |
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De: m짧concei챌찾oalves1 |
Enviado: 26/11/2007 20:15 |
Manelito, Acho que ja em outro sitio te disse tudo. No entanto, é sempre bom irmos lendo artigos desta natureza........para n찾o esquecermos a nossa inf창ncia. De Tete, lembro aquela cidade do interior, envolta em pó vermelho, mas nem por isso menos digna que as outras cidades moçambicanas. È pena, que só pensem em Tete ligada a Cahora Bassa. Ou "aquele sitio" onde a guerra atacava e avançava.........Tete era mais do que isso. Obrigada, mais uma vez, pelo teu excelente contributo. Jinhos da SAO ALVES( sou terrivel, n찾o?) |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 26/11/2007 21:17 |
S찾o, Acredita que, Tete n찾o é recordada apenas, pela liga챌찾o a Cahora Bassa e pela guerra colonial. Quem lá nasceu ou viveu, recorda-a como uma cidade que exigia dos seus habitantes uma luta constante, com a própria natureza. O calor sofucante, as tempestades de areia, a for챌a do Zambeze que, era preciso vencer para o atrevessar... No meu caso, natural e residente na Angónia, ainda tinha as picadas, ora cobertas de matope ou de pó, consoante a época, os pontões cobertos de águas revoltas, capazes de arrastarem com elas, os carros e outras coisas mais que, o clima ameno e a beleza da paisagem compensavam. Talvez, por não terem a vida facilitada, os tetenses tenham sabido desenvolver uma forma de estar e amar a sua cidade, muito própria, sem lamentos, solidários e orgulhosos da sua capital de província à beira do Zambeze. Um beijinho. Isabel |
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De: m짧concei챌찾oalves1 |
Enviado: 26/11/2007 21:31 |
Eu sei, Isabel........ Cheguei a ir a Tete algumas vezes. Tinhamos lá amigos. Só reforcei e recordei o que muita gente cá para baixo (beirenses incluidos), diziam do Norte, de Tete, que também chegou a fazer fronteira com o meu distrito, quando ainda Manica & Sofala. N찾o leves o que disse por desrespeito, se leres bem, eu escrevi De Tete, lembro aquela cidade do interior, envolta em pó vermelho, mas nem por isso menos digna que as outras cidades moçambicanas. N찾o era nada menos digna e a tua resposta, só veio refor챌ar a minha opini찾o. Tenho é pena. como te disse, mas é verdade, que muita gente mais para o sul,associasse Tete á barragem e á guerra. O que n찾o é verdade. Se n찾o, iamos todos levar por tabela. A Beira, n찾o era um local de passagem para a maldita guerra, também? No entanto, muita gente n찾o gostava nem da Beira nem dos Beirenses. E a Beira, era um ponto fulcral. Admiro Tete e as suas gentes, pois no interior, envoltos no tal pó vermelho, com aquele calor sufocante (ao que me lembro), longe de tudo.......era preciso ser gente de garra e fibra. Por isso, estou neste cantinho, a dar o meu contributo. Um beijinho para ti e para os Tetenses de fibra. SAO ALVES |
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De: mayra1950 |
Enviado: 26/11/2007 21:39 |
E ent찾o, Menino?! Fizestes mais coisas, cá na minha terra, que eu!!! Realmente, a semelhança aqui é grande. Justamente por isso, todos os que visitam a minha terra falam e quase sempre dizem: "parece que estou em Ãfrica". Por favor, quando vieres outra vez, avise-me que terei prazer em hospedá-lo (e família) para que desfrutem de outras beleza daqui. Pelo que entendi, viestes em "pacote turístico", pois o roteiro visitado, que eu conheço, é esse ao qual te referistes. à bom sim! Mas, livre e fazendo o próprio caminho, é bem melhor! Experimentes!!! ....aposto que irás gostar bem mais. Um beijo, Mayra |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 27/11/2007 01:43 |
S찾o, Claro que, entendi o que quiseste dizer; aproveitei a oportunidade para dizer o que sinto e penso. É como dizes, o calor sufocante, o pó e a distância de tudo, fez-nos gente que vai à luta. A Beira foi também um exemplo de como "querer é poder" e pelos vistos, ainda hoje, é um pouco assim. Vivi dez anos na tua terra, sei bem como era! Beijinhos. Isabel |
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De: manueldasilva_manelito |
Enviado: 27/11/2007 17:27 |
Mayra: Voltando a falar da sua belíssima cidade capital do Rio Grande do Norte (Natal) eu direi: O meu pacote turístico incluía apenas o hotel e as passagens de avi찾o. Em Natal, comprei vários tours e numa das vezes até repeti. N찾o parei (n찾o parámos, porque fui acompanhado). Aquela fortaleza branca, quinhentista, rodeada de água do mar e a parte velha de Natal com casas típicamente portuguesas desencadearam em mim uma grande nostalgia. O povo é extraordinário. O Mercado junto ao mar. O Mercado dentro da antiga cadeia s찾o refer챗ncias que recordo. Obviamente, que gostaríamos de aí voltar. Pode ser um dia, quem sabe! Agrade챌o a sua amabilidade. Isabel e S찾o: Tete não era só terra de guerra. Era um distrito incomparável diferente. Não havia semelhante em Moçambique. Quente, quente, ... a sério! Onde a água era mesmo um bem. A terra era muito carente de água e tornava-se fertilíssima quando a regávamos. Nos quintais cresciam as flores e os legumes. Nas horas mais críticas vinham bandos de passarinhos refrescarem-se. Não era fácil caminhar sem o auxílio de um guarda-sol. No interior, como por exemplo em Vila Caldas Xavier onde trabalhava um tio meu, quando anoitecia eu começava a termer. Porquê? Porque às 10h da noite desligavam o gerador e a Vila mergulhava em escuridão. Passados 30 minutos começam as hienas a "chorar" e a seguir os leões a urrar. A minha tia, pegava no petromax e punha-se a vigiar as capoeiras. Ninguém mais dormia. Mesmo assim, as atrevidas hienas e os leões arrombavam e entravam. Depois era ver o sangue por tudo o que era canto e a hora de contar as galinhas em falta. Sentiamo-nos impotentes com tais intrusos. Tete era assim! Beijinhos Manuel |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 28/11/2007 03:33 |
Manelito, Adorei, adorei, sobretudo, a contagem das galinhas. Lá na minha Angónia, também se fazia isso, para avaliar os estragos feitos pelas malvadas hienas (fisis). Beijinhos. Isabel |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 28/11/2007 03:33 |
Manelito, Adorei, adorei, sobretudo, a contagem das galinhas. Lá na minha Angónia, também se fazia isso, para avaliar os estragos feitos pelas malvadas hienas (fisis). Beijinhos. Isabel |
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