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notcias: Livro diz que Marcello Caetano se opôs a negociações pela paz
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 03/12/2007 23:28
Marcello Caetano, último Presidente do Conselho de Ministros de Portugal, do regime derrubado em 1974, opôs-se sempre a negociações para pôr termo à guerra colonial, segundo o livro de Manuel Amaro Bernardo

Guerra, Paz e Fuzilamentos dos Guerreiros, de 404 páginas e editada pela Prefácio, é lan챌ada hoje em Lisboa, e nela o autor evidencia o «conjunto de esfor챌os feitos com vista ao diálogo entre os dois contendores (Portugal e guerrilha guineense) e a manifestada inten챌찾o do Senegal em colaborar activamente nessas dilig챗ncias».
Manuel Amaro Bernardo, coronel do exército na reforma, escreve que «foram feitas tentativas legítimas para chegar à paz através de negociações, quer da parte do general António de Spínola, quer de Amílcar Cabral».
«Sabe-se quem n찾o permitiu a continua챌찾o dessas dilig챗ncias, com receio do que viesse, depois, a suceder em Angola e Mo챌ambique: Marcello Caetano», vinca o autor.
O coronel Manuel Bernardo baseia ainda o livro na situa챌찾o vivida na Guiné-Bissau, no período de 1970 a 1980, acentuando o papel desempenhado pelos denominados «comandos» guineenses, ao lado dos militares idos de Lisboa, na guerra travada naquele teatro de opera챌천es contra o movimento de liberta챌찾o Partido Africano para a Independ챗ncia da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
O autor retoma, com testemunhos e documentos, o destino trágico daqueles «comandos», «clandestinamente fuzilados» com a instala챌찾o do PAIGC no poder, em Bissau.
Invocando a edi챌찾o de 24 de Novembro de 1980 do jornal estatal guineense N척 Pintcha, o coronel Manuel Bernardo transcreve as denúncias dos fuzilamentos e das valas comuns (35 a 38 pessoas em cada, num total de cerca de 500) descobertas em várias cidades guineenses, cuja responsabilidade é imputada ao primeiro Presidente da Guiné-Bissau, Luís Cabral.
«Num trabalho de natureza histórica, onde tanto se fala de homens que matam e fuzilam outros homens, apenas como ajuste de contas do passado; neste desenrolar de episódios onde os Direitos do Homem s찾o t찾o esquecidos e acaba por sobressair a indignidade do tratamento a militares que serviram Portugal com tanto entusiasmo; a nossa consci챗ncia de portugueses e de cidad찾os do mundo, conterr창neos de tais atrocidades, ficará, no mínimo, marcada pela indigna챌찾o», defende.
No prefácio, Ricardo Dur찾o, general pára-quedista na reforma, salienta que o coronel Manuel Bernardo «narra, através de diversos testemunhos, a guerra na Guiné. Foi um dos teatros de guerra onde, porventura a luta foi mais intensa e dura (...)».
Numa «última palavra» para o autor, o general Ricardo Durão agradece a sua «persistência no registo de elementos indispensáveis à compreensão de um período de grande importância histórica».
Os registos, referidos pelo general Ricardo Dur찾o, s찾o, como escreve o coronel Manuel Bernardo, «pistas» que o autor espera «possam ter alguma utilidade para a análise histórica posterior».
Lusa / SOL


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