Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CAFEZAMBEZE
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Herramientas
 
notcias: Timbila património da humanidade
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 04/12/2007 19:05
Timbila património da humanidade
A proclamação da timbila como obra prima do património oral intangível da humanidade constitui o reconhecimento de uma manifestação cultural autóctone que não é mais pertença somente das comunidades chope ou dos moçambicanos como povo, mas sim de toda humanidade.
Foi assim que se pronunciou a Vice-Ministra da Educa챌찾o e Cultura, Antónia Xavier, ao apresentar o posicionamento do Governo em face do reconhecimento pela UNESCO desta manifesta챌찾o cultural mo챌ambicana.
No fim-de-semana, na vila de Quissico, sede distrital de Zavala, Inhambane, teve lugar o festival anual de timbila M’saho, que este ano se dedicou a celebrar a proclamação anunciada em Novembro de 2005 pela UNESCO.
António Xavier disse também que o reconhecimento à dança chope já é de todo povo moçambicano. Também apresentou o cometimento do Governo em empreender acções de preservação do património cultural do país.
“O que pesou na selecção (pela UNESCO) desta expressão foi o facto de existirem estudos profundos e em variadas disciplinas sobre a timbila”, disse.
A governante explicou que o processo de candidatura iniciado há alguns anos para a proclama챌찾o da timbila pela UNESCO se insere numa complexidade que vai desde a caracteriza챌찾o do elevado nível artístico da música e da dan챌a, o fabrico de instrumentos e a sua divulga챌찾o a nível nacional e internacional.
Entretanto, aquando da proclama챌찾o da timbila como património da humanidade, a UNESCO também distinguiu o nhau, dan챌a cuja origem é partilhada por Mo챌ambique, Malawi e Z창mbia.
A este propósito, a vice-ministra da Educação e Cultura referiu que “o nhau reveste-se de valor histórico cultural como factor da sua sobrevivência ao longo do tempo e a ligação cultural entre as comunidades do passado e as que ainda hoje praticam esta manifestação na zona transfronteiriça entre o nosso país, a Zâmbia e o Malawi”, acrescentou Antónia Xavier.
Dissemina챌찾o necessária em todo o mundo
No entanto, segundo referiu aquela dirigente, a classifica챌찾o atingida pela cultura chope confere uma grande responsabilidade ao Governo e a sociedade civil para se assegurar a correcta preserva챌찾o e dissemina챌찾o da timbila em todo mundo.
“Para já queremos recomendar ao Governo distrital e provincial para se empenharem na materialização e implementação de programas de preservação e valorização da timbila com o envolvimento dos praticantes desta expressão e em coordenação com o ARPAC (Instituto de Investigação Socio-Cultural) e ainda com UNESCO na busca de financiamentos e estratégias para o sucesso de todas as acções com vista ao lançamento efectivo da timbila como património da humanidade”, ajuntou, esclarecendo que a candidatura foi submetida pelo Governo através do extinto Ministério da Cultura em 2005, num processo que foi feito em parceria com diversas instituições e associações nacionais e internacionais.
Vamos fomentar o cultivo do mwenge
A exalta챌찾o de timbila como parte do rico mosaico cultural mo챌ambicano e que atingiu em Novembro de 2005 o estatuto de universal mobilizou em Quissico vários apreciadores da música chope e turistas idos principalmente de Maputo e outros pontos do Sul do país.
A pequena e apertada vila contou com gente que queria apenas divertir-se e outra que também pretendeu informar-se melhor sobre as origens da timbila.
O governador de Inhambane, Lázaro Vicente, também participou na festa do M’saho, o festival de timbila que ali acontece anualmente.
Segundo ele, o sucesso que este ritmo faz em Mo챌ambique e n찾o só (o mestre Ven창ncio Mbande actuou e foi aclamado várias vezes no estrangeiro) ultrapassa a dimens찾o do povo chope, do distrito de Zavala e da província de Inhambane, tornando-se nacional e internacional.
Lázaro Vicente, que fazia a sua apari챌찾o pública dois meses depois de uma aus챗ncia do cenário governativo por motivos de doen챌a, garantiu que uma das formas da preserva챌찾o da cultura chope é, sem dúvida, o fomento do mwenge, a árvore que fornece matéria prima para o fabrico do instrumento musical denominado timbila.

Este pronunciamento acontece numa altura em que se fala da escassez desta planta ante uma procura cada vez crescente.
“Vamos fomentar o cultivo do mwenge para que os fabricantes de timbila continuem a produzir este instrumento”, prometeu.
Para o governador, desde que a timbila atingiu aquela que é considerada a classifica챌찾o máxima na arena cultural mundial ela deixou de ser uma dan챌a de Zavala para pertencer ao mundo, situa챌찾o que representa muita responsabilidade n찾o só para a província mas também para todos os mo챌ambicanos e outros povos do mundo.
Esta afirmação do governador vem a propósito da reclamação feita pelos fabricadores de timbila durante o “workshop” de sexta-feira, a primeira acção do M’saho deste ano.
Este evento acontece todos os anos em Quissico durante as festividades do aniversário da vila.
Os artistas reclamaram na oportunidade do desaparecimento do mwenge em consequ챗ncia das queimadas descontroladas que devastam vastas áreas de terreno, matando assim esta árvore sagrada para os timbileiros.
Lázaro Vicente disse igualmente que a popula챌찾o de Inhambane saberá fazer da timbila o objecto adorno que precisará de uma maior aten챌찾o.
“O mwenge será fometado tal como acontece com o coqueiro, cajueiro ou a jatropha, pois isso vai dar continuidade do trabalho que os líderes de diversos grupos fazem ao ensinar tocar e dançar timbila aos mais jovens”, prometeu.

Fonte: www.jornalnoticias.co.mz - 31.08.06


Primer  Anterior  Sin respuesta  Siguiente   Último  

 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados