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notcias: Ecos da Cimeira de Lisboa
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 11/12/2007 23:43
Ecos da Cimeira de Lisboa

Joanesburgo (Canal de Moçambique) - Para além das manifestações públicas contra Robert Mugabe e José Eduardo dos Santos, a cimeira euro-africana terminada em Lisboa no passado domingo teve como um dos seus pontos altos o discurso da chanceler alemã, Angela Merkel, e a posição assumida pelos representantes da Dinamarca, Suécia e Holanda.
Contrastando com a eternamente ambígua política de paninhos quentes seguida por Moçambique, desta vez ventilada por Tomaz Salomão, aqueles dirigentes teceram críticas ao regime da ZANU-PF que detém o poder pela força no Zimbabwe, denunciando a repressão e a violação sistemática dos direitos humanos movidas pelos seguidores de Mugabe. As reacções do regime de Harare caracterizaram-se por uma retórica reminiscente da já muito coçada e desacreditada linha maoísta, tendo o chefe de fila da ZANU-PF referindo-se aos líderes europeus como “Gang dos 4”. O ministro zimbabweano que tutela a pasta da propaganda, Sikhanyiso Ndlovu, viria a referir-se a Angela Merkel como “um refugo nazi” apenas por ser da Alemanha como se todos os zimbabweanos fossem torcionários pelo facto de terem Mugabe como presidente que transformou plebiscitos em jogo de azar.
Os anfitriões terão sido colhidos com alguma surpresa, muitos deles sentido um embaraço mal disfarçado quando as duas cançonetistas convidadas a abrilhantar uma sessão de gala nas vésperas da cimeira, entoaram a morna “Sodade” que acabaria por manter viva na memória de todos os presentes o passado colonial português, algo que o aparentemente progressista PS de Sócrates desejava manter no verso da página que se revelou difícil de virar. A canção de Armando Zeferino Soares entoada pelo dueto Cesária Évora e Marisa recordava os deportados de São Tomé, e as saudades que sentiam das famílias violentamente separadas por sucessivos regimes coloniais portugueses que povoaram o arquipélago do Golfo da Guiné de cabo-verdianos, angolanos e moçambicanos condenados ao trabalho forçado nas roças depois de subtraídos ao convívio dos entes queridos por não terem pago o imposto.
Gordon Brown foi o grande ausente. Para além da posição coerente que manteve em relação ao regime de Harare – bem diferente da do ministro dos Negócios Estrangeiros anfitrião Luís Amado que acabaria por dar o dito pelo não dito – o primeiro-ministro britânico colocou-se à margem da cimeira, atraindo sobre o ditador octogenário as atenções, afinal desde sempre pretendidas. Mantendo-se em casa, mais a sua bela Sarah, Brown terá, porventura, evitado a repetição de um incidente diplomático ocorrido durante uma outra cimeira, esta realizada na capital do Reino Unido, já há uns anos. Conta Alastair Campbell nas suas memórias, “The Blair Years”, que no encontro de Londres, um dirigente africano decidira tentar a sorte no decurso de uma cerimónia de gala realizada em honra dos Chefes de Governo da Commonwealth. O dirigente africano, que Campbell não identifica, beliscou as nádegas de uma dama que topara à distância e com quem pretendia entabular um diálogo diferente, como prelúdio para algo mais íntimo.
- “E quem és tu,” perguntou o garanhão, depois da beliscar as carnudas nádegas da inocente senhora.
- Sou a mulher de Tony Blair.
O estadista africano, segundo narra o antigo adido de imprensa de Blair, p척s-se a léguas, encavacado com a gafe acabada de cometer.
(Redac챌찾o)


2007-12-11 05:54:00


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