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General: O PORTEIRO DO PROSTÍBULO
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De: mayra1950 (message original) |
Envoyé: 13/12/2007 21:37 |
Recebi e gostei da mensagem. Deixo aqui para que leiam e, quem sabe?, também apreciem. Mayra
O Porteiro do Prostíbulo
Não havia no povoado pior ofício do que "porteiro do prostíbulo". Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício. Um dia, entrou como gerente do prostíbulo um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudan챌as e chamou os funcionários para as novas instru챌천es. Ao porteiro disse: - A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclama챌천es sobre os servi챌os. - Eu adoraria fazer isso, senhor - balbuciou - mas eu n찾o sei ler nem escrever!! - Ah! Quanto eu o sinto! Mas se é assim, já n찾o poderá seguir trabalhando aqui. - Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. - Olhe, eu compreendo, mas n찾o posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indeniza챌찾o e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta: - Venho para perguntar se você tem um martelo para me emprestar. - Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar. - Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo. - Se é assim, está bom. Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse: - Olha, eu ainda preciso do martelo. Por que você não o vende para mim? - Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem. - Fa챌amos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o pre챌o do martelo, já que voc챗 está sem trabalho no momento. Que lhe parece? Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias. aceitou. Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa. - Olá, vizinho. Voc챗 vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que voc챗 as compre para mim, pois n찾o disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece? O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: "não disponho de tempo para viajar para fazer compras". Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens. Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc. E após foram os pregos e os parafusos. Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas. Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de Atas desta nova escola. - A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto. - O senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto: o que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever? - Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever, seria o porteiro do prostíbulo!!!!! Geralmente as mudan챌as s찾o vistas como adversidades. As adversidades podem ser b챗n챌찾os. As crises est찾o cheias de oportunidades! Se alguém lhe bloquear a porta, n찾o gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: "A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna". (Autor Anônimo)
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