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notcias: Rostos de Pessoa no D. Maria II
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 11/01/2008 13:14


GISELA PISSARRA

Depois de Fausto. Fernando. Fragmentos, espectáculo a partir de Fausto de Fernando Pessoa, que Ricardo Pais criou em 1989, o encenador regressa à obra pessoana de um modo completamente distinto. Estreia hoje no Teatro Nacional D. Maria II Turismo Infinito, peça com dramaturgia de António M. Feijó - recorrendo à obra de Pessoa, dos heterónimos e das cartas de amor de Ofélia Queirós. Partindo de um convite para co-produção do teatro da Comédie de Reims e de Emmanuel Demarcy-Mota, e de uma proposta antiga de António M. Feijó, o encenador propõe-nos uma viagem ao intrincado universo da vida e obra de Pessoa, num registo "de grande espessura" mas mais simples, "estilizado" e contido do que o que lhe "é habitual". O espectáculo é construído a partir do primeiro espaço cénico (também fundamental na estética de Ricardo Pais) concebido a solo pelo arquitecto Manuel Aires Mateus. Quis-se "um espaço vazio com uma linearidade e pluralidade que permitisse todas as liberdades de Pessoa", diz Ricardo Pais.

O espectáculo funciona quase como uma "coreografia" onde se quis, por um lado, dar a dimensão do "sofrimento das escritas", por outro a "abstracção da escrita", onde se foge à narrativa tradicional. Equaciona-se a "capacidade de Pessoa viver consigo próprio e de sublimar o amor". Em palco alternam-se as vozes e as palavras dos actores cujo "equilíbrio tímbrico e elocutório" foi ingrediente fundamental para dar unidade ao espectáculo. Nas escritas de Pessoa, "provavelmente o maior autor português e o que escreveu as coisas mais extraordinárias da literatura dos últimos 300 anos, procurámos a que é queríamos que as coisas soassem".

O espa챌o cénico é praticamente despido de objectos, salientando-se os suportes para "sombras chinesas" ou um pequeno rádio. Por contraste, a sonoplastia de Francisco Leal é "muito elaborada" através de cria챌찾o e reprodu챌찾o de ambientes sonoros mas conta com pouca música.

No projecto mais centrado em actores que o encenador assume ter feito, o elenco conta com João Reis (Álvaro de Campos), Emília Silvestre (Ofélia, Maria José), Pedro Almendra (Fernando Pessoa), José Eduardo Silva (Bernardo Soares), Luís Araújo (Alberto Caeiro) e voz de João Henriques. Para ver até 26, de terça a sábado, às 21.30, e domingo, às 16.00.|



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