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notcias: Crise alimentar ameaça 150 mil pessoas em Changara
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 29/01/2008 01:32
Crise alimentar ameaça 150 mil pessoas em Changara

- diz administrador Celestino Checanhanza

Maputo (Canal de Moçambique) – No distrito de Changara, na província de Tete, na sequência da fraca produção agrícola alcançada na campanha de 2007, por um lado, bem como da “prevalecente estiagem que assola o distrito” segundo as autoridades governamentais locais a população “está ameaçada”. Ameaça que igualmente irá, como prevê o seu administrador continuar a afectar o distrito na presente época agrícola de 2008, que em princípio deverá terminar nos próximos meses de Setembro e Outubro. O administrador distrital de Changara, na mesma província onde o Rio Zambeze está a registar cheias disse, em entrevista telefónica ao «Canal de Moçambique», que actualmente aquele ponto do país, está sendo afectado pela “estiagem”. A queda de chuvas tem sido fraca. Está a provocar receios quer ao nível dos camponeses, bem como do próprio Governo, quanto ao sucesso da presente época agrícola.
De acordo com Celestino Checanhanza, para além da “estiagem”, o que mais preocupa o seu governo é o facto do distrito de Changara, ter alcançado na época agrícola passada uma produção abaixo do que estava planificado. A fonte deu a entender que actualmente a população daquele distrito não possui excedentes agrícolas, capazes de fazer face a um novo eventual fracasso da campanha, que se prevê seja um facto na presente época.
Na campanha anterior, ou seja em 2007, aquele distrito logrou apenas colher cerca de 12 mil toneladas de cereais, o correspondente a 60 por cento do total do que estava planificado. As projec챌천es indicavam para a produ챌찾o de 16 mil toneladas de cereais.
O fracasso da época agrícola passada, segundo o administrador de Changara, deveu-se igualmente ao factor estiagem, "para além de que o nosso distrito n찾o oferece condi챌천es para produzir o que nos possa satisfazer".
"Em termos de espa챌o fisico, apenas podemos produzir 16 mil toneladas, porque o resto das terras n찾o oferece potencialidades para a agricultura, daí que anualmente sempre temos algum defice alimentar", disse o administrador daquele distrito de Tete.
Esta quantidade de 12 toneladas de cereais, segundo o administrador Checanhanza, não satisfaz as necessidades do distrito. “É quase metade do que precisamos por ano. Para cobertura alimentar necessitamos de cerca 21 mil toneladas de cereais por ano”, disse.
“Mas como disse, por falta de espaço, a meta que temos estado a planificar anualmente é de 16 mil toneladas, que devido aos problemas de que me referi (estiagem e falta de espaço para agricultura) não conseguimos alcançar”, conclui.
Ainda sobre o défice alimentar, Checanhanza disse que o recurso tem sido a carne de animais “dado que também temos potencialidades na criação de algumas espécies”.
“Quando não temos cereais, comemos carne de animais, porque também para além de agricultores, temos criadores de sustento familiar”, afirmou o nosso entrevistado.
Dados do último censo populacional, levado a cabo pelo Instituto Nacional de Estatistcas (INE) em 2007, indicam que o distrito de Changara tem 156.738 habitantes, 90 por cento dos quais se dedica a agricultura de sustento familiar.
Mas de acordo com Checanhanza, naquele distrito apenas 30 mil famílias s찾o as que se dedicam a agricultura de sustento familiar.
O nosso entrevistado, disse estar preocupado com o facto do seu distrito n찾o estar a desenvolver a agricultura do sector empresarial, o que em outras palavras significa que n찾o existem agentes económicos virados para o ramo da agricultura, apesar da regi찾o ser potencialmente agrícola.
Checanhanza, disse estar ainda preocupado quando faltam quase dois anos para o fim do mandato do actual Governo, com o facto de até aqui n찾o ter conseguido algum financiamento para a execu챌찾o do Plano Estratégico do Governo distrital, que entre outros objectivos preconiza o desenvolvimento daquele ponto da província de Tete, estando apenas dependente do Or챌amento Geral do Estado (OGE) e dos propalados 9 milh천es de meticais que s찾o alocados anualmente pelo Executivo central.
(Bernardo Álvaro)


2008-01-28 06:14:00


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De: skilledsuisa Enviado: 29/01/2008 08:03
Nacional

Subida dos níveis do rio apanha Tete desprevenida

UMA grande parte da marginal da cidade de Tete onde estão localizadas unidades hoteleiras e industriais encontra-se desde as 14.00 horas de ontem submersas, devido à subida brusca do nível do rio Zambeze que até às 16.00 horas já estava a atingir 8.2 metros ultrapassando os 5 metros do alerta local.
Maputo, Ter챌a-Feira, 29 de Janeiro de 2008:: Notícias

Numa ronda efectuada pela nossa Reportagem ao longo da marginal do rio Zambeze na cidade de Tete verificamos dezenas de casas habitacionais e de pasto submersas com os proprietários preocupados em salvar alguns bens.

“Nós já sabíamos que havia de acontecer isto porque as previsões em nosso poder indicavam chuvas anormais nos meses de Janeiro a Março e foi assim que começamos em Dezembro a lançar o alerta para as pessoas começarem a abandonar as zonas ribeirinhas. Está a chover muito na região do planalto e no baixo Zambeze incluindo na cidade de Tete e é nessa sequência que o rio está com um caudal muito acima do normal e a situação vai ser pior nas próximas horas”, disse Cacilda Machava directora da ARA-Zambeze.

Aquela responsável da Administração Regional das Águas do Zambeze referiu que como resultado das chuvas que estão a cair nos países vizinhos a montante do rio Zambeze a Hidroeléctrica de Cahora Bassa ( HCB) subiu desde ontem as descargas para 5830 metros cúbicos por segundo contra os anteriores 4300 metros por segundo.

“A tendência actual do curso normal do rio e dos seus afluentes é subir cada vez mais e nas próximas horas de certeza que vamos ter situações mais críticas” disse a directora da ARA-Zambeze.

Entretanto a água já começou a inundar a zona central do vale de Nhartanda o que está a contribuir para o corte de algumas estradas suburbanas que dão acesso ao Bairro Sansão Muthemba o mais populoso da urbe.

Muitos documentos da Casa Agrária, sede da Cruz Vermelha de Mo챌ambique em Tete, produtos diversos confeccionados nas fábricas de óleos, sab찾o e bebidas da Mitete Comercial foram destruídos pelas águas do Zambeze.

Num contacto com o presidente do Conselho Municipal da Cidade de Tete, César de Carvalho fomos informado que equipas de resgate estão a trabalhar na tentativa de evacuar as pessoas cujas águas já atingiram as suas casas nos bairros Chingale, Matundo e Chingodzi.

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De: misabelantunes1 Enviado: 29/01/2008 12:09
Isaura,
Que horror, tanta destrui챌찾o!
Suponho que, também, esteja a chover muito na Angónia. Sem o meu primo Mário, na Fonte Boa, faltam-me as notícias de lá...
Obrigada.
Beijinhos.
Iabel


 
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