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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 06/02/2008 19:13
Milhares de mo챌ambicanos manifestaram-se ontem em Maputo contra o aumento do custo dos "chapas", uma espécie de transporte privado que se transforma em colectivo de acordo com a procura. Os populares ergueram barricadas, queimaram pneus, destruiram automóveis e enfrentaram as for챌as policiais, registando-se alguns feridos.
A capital mo챌ambicana foi ontem transformada numa cidade em estado de sítio, de onde só se entrava ou saía a pé, com barricadas de fogo em algumas das artérias da cidade e o acesso ao aeroporto a fazer-se apenas com escolta militar.
A avenida Acordos de Lusaka, a principal artéria que conduz ao aeroporto, estava transformada num cenário de batalha campal entre polícias e manifestantes, que conseguiram cortar este acesso da cidade com um carro e vários contentores de lixo a arder.
No local, milhares de pessoas percorrem os passeios procurando regressar a casa, correndo para as ruas estreitas dos bairros vizinhos sempre que se ouviam disparos da Polícia - a que os manifestantes respondiam arremessando pedras.
Nesta avenida, que é uma das "linhas da frente" da confronta챌찾o entre as for챌as policiais e os manifestantes, viam-se carrinhas todo-o-terreno repletas de militares empunhando metralhadoras, que serviam de escolta aos carros prioritários que seguiam para o aeroporto.
Por todo o lado, nos pontos mais altos, centenas de populares observavam de longe a confrontação, enquanto nos semáforos, atrás da barreira policial (muitos agentes estavam à paisana), dezenas de carros esperavam que uma acalmia da situação lhes permitisse sair da cidade. Quem se aventurava numa travessia solitária era sumariamente apedrejado pelos manifestantes, caso de um carro de reportagem da principal televisão privada em Moçambique, a STV.
A "linha da frente", montada na avenida que ostenta o nome dos acordos que conduziram à independência, repetia-se um pouco por toda a cidade.
No centro de Maputo eram visíveis as marcas da viol챗ncia que se espalhou um pouco por toda a cidade, como resposta ao aumento do pre챌o dos transportes semi-colectivos de passageiros, o meio de transporte utilizado pela maioria dos habitantes da capital e arredores.
Contentores de entulho virados, montes fumegantes de pneus ardidos, pedras espalhadas por todo o lado, seguranças empunhando armas automáticas em alerta, carros de organizações internacionais circulando com a respectiva bandeira desfraldada de fora da janela, carros a fazerem inversão de marcha e a circularem em quatro piscas sempre que pressentiam que uma rua estava bloqueada mais à frente, eram sinais claros dos tumultos.
Maputo foi ontem uma cidade paralisada, já que a ausência de transportes impediu muitos milhares de trabalhadores residentes nos bairros periféricos de chegarem à cidade. Bancos, hipermercados, escolas, lojas e outros estabelecimentos comerciais permaneceram encerrados ao longo de todo o dia.


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