O GOVERNO faz uma avaliação positiva da participação dos parceiros na redução do impacto negativo das cheias na região centro do país, que já levaram pouco mais de cem mil pessoas para os centros de reassentamento, das quais 83.430 foram resgatadas pela Protecção Civil (UNAPROC).Maputo, Sábado, 16 de Fevereiro de 2008:: Notícias
A partir do comando do CENOE em Caia várias brigadas se fazem ao terreno, alocando bens alimentares e não alimentares e nesta fase estão envolvidos em actividades que visam a rápida integração dos desabrigados.
As equipas de trabalho est찾o subdivididas em sectores de alimenta챌찾o, saneamento básico e abrigo, passando em revista aspectos pontuais que visam minorar o sofrimento dos afectados. Como resultado da ac챌찾o daquelas brigadas, as doen챌as diarreicas que vinham apoquentando as vítimas s찾o descritas como sendo estacionárias.
Gradualmente, os afectados est찾o a reintegrar-se nas novas áreas de reassentamento e já realizam algumas actividades como o comércio informal, cuja express찾o está nas bancas fixas montadas nos centros.
Um balanço preliminar sobre as operações de resgate a que a nossa Reportagem teve acesso, dá conta que pelo menos 84430 pessoas, representando 19 mil famílias, que viviam em áreas susceptíveis a cheias nas bacias do Zambeze, Púnguè, Búzi e Save foram evacuadas pela Unidade Nacional de Protecção Civil no período que vai de 20 de Dezembro a 12 de Fevereiro corrente, altura em que terminaram as operações de busca e salvamento.
Daquele número, a maior parte foi resgatada no Vale do Zambeze com um registo de 69 362 indivíduos (15916 famílias). Segue a bacia do save com 1925 famílias, o correspondente a 8 237 pessoas, Púnguè com 426 agregados (2126 vítimas) e finalmente a do Búzi que saldou-se em 2115 afectados nas 423 famílias.
No entanto, apesar da actual situação de relativo abrandamento de todos os rios da zona centro, as pessoas continuam a chegar esporadicamente às áreas de reassentamento. Ao longo do Zambeze foram criados 27 centros de trânsito e 15 de reassentamento, que se juntam aos anteriores 70, sendo maioritariamente localizados em Mutarara, na província de Tete.
Também as cheias do Save deram lugar a tr챗s novos centros de reassentamento, enquanto no Búzi mantiveram-se os anteriores seis. No Púnguè houve movimenta챌찾o de pessoas para dois locais criados anteriormente.
Jo찾o Ribeiro, director adjunto do INGC, apontou o distrito de Chemba, em Sofala, como exemplo no processo de reassentamento das vítimas .
Com efeito, este é o local escolhido para actores chave que trabalham na emergência buscarem experiências relativas ao sucesso alcançado no reassentamento da população afectada pelas cheias do ano passado. Em Chemba só foram evacuadas 75 pessoas do regulado de Chiramba, sendo que as restantes 26629 estavam nos centros de reassentamento criados o ano passado.
Chemba apresenta-se com melhor ordenamento territorial, havendo inclusive muitas casas melhoradas. Por isso, os recém-resgatados se comprometeram a juntar-se às pessoas que aceitaram fixar-se ali definitivamente.
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