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General: Acordo Ortográfico
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 17/02/2008 00:56

Póvoa de Varzim, 16 Fev (Lusa) - O escritor angolano Ondjaki considera importante que se fa챌a um acordo ortográfico da língua portuguesa, desde que este seja precedido de um amplo debate para esclarecer as pessoas sobre o que está em causa.
"Acho que [os governantes] estão a debater uma questão muito séria, muito séria - insistiu - sem informar suficientemente as pessoas sobre aquilo que estão a debater", disse Ondjaki à Lusa, à margem da 9ª edição do encontro de escritores de expressão ibérica Correntes d'Escritas, que hoje termina na Póvoa de Varzim.
O jovem autor angolano, prestigiado apesar dos seus 30 anos, afirmou recear "que também tomem decisões sobre uma questão que é muito séria sem informarem as pessoas sobre aquilo que estão a fazer", referindo-se à ratificação iminente de um Acordo Ortográfico assinado em 1990 pelos países de língua portuguesa, que está pendente há 14 anos.
"Tenho pena. Acho que estamos no momento certo para fazer 'um' acordo ortográfico para que a língua ganhe mais for챌a num contexto internacional, mas n찾o sei se é este que está a ser proposto", comentou.
Ondjaki defende que "há, sem dúvida, aspectos que t챗m de ser uniformizados e que trar찾o vantagens para qualquer um de nós, mas que tem de haver uma maior discuss찾o sobre quais os aspectos a uniformizar e porqu챗".
"Que expliquem às pessoas qual é a regra", sugeriu.
"Isto n찾o é uma decis찾o académica, isto n찾o é uma decis찾o política: estamos a mexer com coisas que depois, por sua vez, v찾o ter consequ챗ncias ao nível dos manuais escolares, ou seja, estamos a mexer com o futuro linguístico das próximas gera챌천es", observou.
Na sua opini찾o, "devemos uniformizar a língua, ou a escrita da língua, ou a grafia da língua, mas o conteúdo deste acordo tem de ser muito mais explicitado, sen찾o parece que há um grupo de pessoas de um lado - seja brasileiro, seja portugu챗s - que está a pressionar para que um outro grupo de pessoas aceite as suas regras".
"E se é um acordo - prosseguiu - as partes nele envolvidas têm de estar mais ou menos satisfeitas com a conclusão desse acordo. Senão, pode parecer que o Brasil está a impingir aos outros países um modo de escrita, uma grafia nova, com a qual os outros países às vezes não concordam".
"Tem de se chegar a um acordo, no sentido verdadeiro do termo", rematou.
ANC.
Lusa/fim


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