Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CAFEZAMBEZE
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Herramientas
 
notcias: Governo moçambicano trabalha para doadores e não para o povo
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 14/03/2008 15:07
Governo mo챌ambicano trabalha para doadores e n찾o para o povo
- considera jurista da Liga dos Direitos Humanos, Custódio Duma
"Dizem que o crescimento económico foi de dois dígitos, mas o salário n찾o aumenta! Dizem que já matriculamos 20 mil crian챌as nas escolas, mas todos n찾o sabem ler nem escrever! Dizem que construímos tantos novos centros de saúde, mas doentes continuam a morrer sem atendimento hospitalar! Isso é prova de que o governo está mais interessado com os números para prestar contas aos doadores, mas na realidade o povo continua na miséria"

Maputo (Canal de Moçambique) – Em entrevista exclusiva concedida ao «Canal de Moçambique», o jurista da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH), Custódio Duma afirmou sem "papas na língua" que os resultados do crescimento económico repetidamente propalado pelo governo "não se reflectem na satisfação das necessidades do povo, porque o governo trabalha não para o seu povo, mas, sim, para prestar contas aos doadores".
Custódio Duma afirma que "à semelhança de outros tantos governos africanos, o executivo de Armando Guebuza trabalha para prestar contas aos doadores, por isso mesmo o crescimento económico que o próprio governo diz que é satisfatório não se reflecte na melhoria das condições da vida dos cidadãos".
Convidado a explicar melhor a sua tese, o jurista considerado número dois da organiza챌찾o presidida por Alice Mabota, disse que "o empenho do executivo mo챌ambicano é de provar com números aos doadores, dizer que já atingimos 50 a 70 por cento das metas tra챌adas, mas em termos da aplica챌찾o, eles n찾o reflectem a realidade".
"Dizem que o crescimento económico foi de dois dígitos, mas o salário n찾o aumenta! Dizem que já matriculamos 20 mil crian챌as nas escolas, mas todos n찾o sabem ler nem escrever! Dizem que construímos tantos novos centros de saúde, mas doentes continuam a morrer sem atendimento hospitalar! Isso é prova de que o governo está mais interessado com os números para prestar contas aos doadores, mas na realidade o povo continua na miséria", vaticinou Duma.
Sobre esta matéria do “crescimento económico que não se reflecte a vida real do cidadão”, o «Canal de Moçambique» já ouviu o porta-voz do Governo, o vice-ministro da Educação e Cultura, Luís Covane, tendo este respondido que "não é possível esgotar as necessidades dos cidadãos, pelo que o governo trabalha ciente de que nunca irá satisfazer de forma completa as necessidades do cidadão, pois, estas são insaciáveis".
Covane concedeu a entrevista a este diário no final da segunda sess찾o de conselho de ministros, onde entre vários assuntos discutidos, foi aprovado o Plano Económico e Social de 2007, e foi considerado "satisfatório que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu mais do que o previsto no ano transacto".

Comícios desnecessários

A governação de Armando Guebuza para além de ter trazido o discurso de combate a pobreza como característica principal, caracteriza-se, a partir do próprio PR, passando pelos presidentes dos municípios governados pela Frelimo, e até governadores províncias, pelo esbanjamento de fundos do Estado com viagens de ostentação de riqueza absoluta ao povo, que nos comícios que voltaram como forma de se fazer política em Moçambique, apenas vai exibir a sua miserável. Nas viagens às localidades, usam-se helicópteros de custo operacional proibitivo, four by fours e tendas luxuosas que até então eram conhecidas apenas através da televisão das férias de indivíduos abastados de outros continentes.
Diz-se a título justificativo das viagens que o Chefe de Estado anda a realizar que “está a realizar presidência/governação aberta para auscultar aos cidadãos sobre as suas necessidades e preocupações". Mas auscultada ao custo que essas viagens estão a sair ao erário público, contrariamente ao que se podia esperar, a vida das populações está cada vez pior e disso as pessoas se queixam cada vez com maior insistências. O «Canal de Moçambique» a esse propósito questionou o jurista da Liga de Direitos Humanos se há necessidade dos referidos comícios. Custódio Duma considera que "as presidências abertas não trazem e nem trarão resultados aos cidadãos porque os governantes não cumprem com as promessas que fazem aos cidadãos".
"Eles (os governantes) v찾o ouvir os problemas dos cidad찾os, prometem resolver os seus problemas, mas nunca o fazem! Os cidad찾os continuam sem escola, sem hospital, a criminalidade se agudiza, nada melhora, ent찾o o cidad찾o come챌a a ver que afinal o que nos prometeram era tudo mentira", disse Duma.
Em sua opinião, Custódio Duma entende ainda que "os comícios populares adoptados por Guebuza e seus subordinados são desnecessários enquanto as promessas que são feitas à população não se concretizarem".

Boicote nas elei챌천es como consequ챗ncia

Como consequência de promessas feitas pelo governo à população, as quais não cumpre, Duma acredita que isso resultará no boicote aos pleitos eleitorais que se avizinham no Pais, por parte dos cidadãos.
"Os cidad찾os, cansados de promessas sem concretiza챌찾o, v찾o se sentir sem motiva챌찾o para votarem, pois afinal tudo o que os governantes prometem n찾o passa de falsas promessas", sustenta Duma.
"O que vai acontecer é que teremos um governo que n찾o se identifica com o seu povo, porque o povo n찾o vai votar, portanto, n찾o será um governo legítimo representante do povo, pois, n찾o será eleito pelo povo, mas por uma minoria", afirma Custódio Duma.

(BorgesNhamirre)

2008-03-14 07:08:00


Primer  Anterior  Sin respuesta  Siguiente   Último  

 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados