Maputo (Canal de Moçambique) – As populações anualmente são obrigadas a deixarem as suas casas, culturas e até a perder alguns bens devido às cheias e inundações que ciclicamente ocorrem no país. Entretanto, os novos locais em que são obrigadas a passar a viver, na sua maioria não oferecem as mínimas condições que todo o ser humano anseia para viver com um mínimo de dignidade. De acordo com Miguel González para a inversão do actual cenário o governo moçambicano “deveria apostar em locais seguros e atractivos de forma que a população não seja nómada”. Para o coordenador geral da Cooperação Espanhola em Moçambique, Miguel González, “o governo de Moçambique devia trabalhar no sentido de criar locais seguros e definitivos para as populações de modo que elas se fixassem definitivamente e não virassem nómadas". "As popula챌천es devem estar fixadas em locais seguros e com mínimas condi챌천es criadas pelo governo como centros de saúde, esquadra policial, escolas, entre outras", afian챌ou Gonzálezfalando em exclusivo ao «Canal de Mo챌ambique». Por outro lado González referiu que Espanha tem vindo a "apoiar o governo moçambicano desde que começaram a ocorrer cheias e inundações”. “Já oferecemos dinheiro como também alguns bens materiais e alimentares para as populações afectadas”. Ainda segundo ele trabalharam “com o «INGC – Instituto Nacional de Gestão de Calamidades» no sentido de encaminhar alguns bens alimentares e não alimentares às populações afectadas e com o «PMA – Programa Mundial de Alimentação» para distribuir alimentação”. Este interlocutor do «Canal de Moçambique» acrescentou que “a Cooperação Espanhola em Moçambique além de ajudar o governo moçambicano anualmente por causa das cheias e inundações que deixam milhares de moçambicanos desalojados também está a financiar alguns sectores chaves como saúde, educação, boa governação e desenvolvimento. Miguel González diz: “apoiamos esses sectores através de formação de pessoal técnico, investigação e pesquisa e em meios financeiros”. “Não somos os únicos parceiros a apoiar os sectores de saúde, educação, boa governação e desenvolvimento. Outros parceiros também têm desempenhado esse papel”, explica González. Ainda de acordo com o coordenador da cooperação espanhola o seu país “está a trabalhar com o sector da saúde em Cabo Delgado, Gaza e Maputo mas com dificuldades porque essas instituições têm falta de pessoal técnico qualificado para realizar trabalhos rotineiros como também gerir as infra-estruturas”. (Concei챌찾o Vitorino)
|