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notcias: De Bazaruto à ilha de Moçambique
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 24/03/2008 18:18

Cavaco Silva está de férias em Bazaruto, arquipélago que conhece desde os anos 60 - quando por lá passou, casado de fresco, estava a cumprir o serviço militar. Quarta-feira, último dia da visita oficial, desloca-se à ilha de Moçambique, primeira capital do território. Nos próximos dois dias, é em Maputo que se concentra a agenda presidencial.
Acompanhado por quatro ministros (dos Negócios Estrangeiros, Defesa, Educa챌찾o e Cultura), dois secretários de Estado e diversos deputados - além de figuras como Eusébio e Carlos Queiroz, ambos mo챌ambicanos, Cavaco concede especial destaque a eventos de natureza cultural.
Na capital, onde inaugura a exposição "Portugal-Inovação", no Centro Cultural Português, realiza-se hoje à noite um concerto de Maria João e Mário Laginha. Amanhã, o presidente da República intervém no colóquio "Português, língua global", que conta também com a participação de escritores como Luís Bernardo Honwana, Valter Hugo Mãe e Francisco José Viegas.
Já na ilha de Moçambique, uma das jóias do património mundial da Unesco, que pede reabilitação urgente, Cavaco terá oportunidade de visitar os símbolos mais marcantes da presença lusa, a fortaleza de São Sebastião e o palácio de São Paulo. Assiste, por outro lado, à apresentação do projecto "Ilha de Moçambique e Lumbo, vilas do Milénio".
A ilha, na costa do Índico, capital até 1882, foi outrora um próspero entreposto comercial, graças à sua posição estratégica. Daí também o facto de ter produzido um original cruzamento de culturas. Para muitos turistas, será um lugar mágico, apesar da degradação em que se encontra. Quem nela vive, porém, tarda a usufruir da sua inclusão nas rotas turísticas da região.
Hoje integrada na província de Nampula, a ilha - em cuja recupera챌찾o a coopera챌찾o portuguesa tem estado fortemente envolvida - ainda lambe as feridas do exponencial aumento de popula챌찾o ocorrido nos anos da guerra civil. Entre 1976, pouco depois da independ챗ncia de Mo챌ambique, e o ano de 1992, encheu-se de refugiados. Crónica vítima de ciclones, ainda este m챗s voltou a sofrer, com a passagem do "Jokwe".


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