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notcias: MANICA RESSENTE-SE DA CRISE ZIMBABWEANA
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 03/05/2008 13:57
Escassez alimentar agudiza-se no “paraíso” de Mugabe
Manica ressente-se da crise zimbabweana
Fonte da Direcção Provincial de Migração em Manica diz que o maior número de cidadãos zimbabweanos que entram em Moçambique (cerca de 400 dia, desde que se instalou a crise eleitoral) é do sexo feminino, e se dedicam à venda de diversos produtos trazidos daquele país vizinho, tais como leite, bolachas, rebuçados, papas, chouriço, missangas e roupa de cama, que entretanto tem pouca saída no mercado do seu país.

Chimoio (Canal de Moçambique) – O aumento global do preço de combustível no mundo, poderá estar na origem do aumento de preço de produtos de primeira necessidade nas cidades de Chimoio e Manica, na província de Manica, mas calcula-se que esteja a ser agravada pela procura massiva dos mesmos por parte dos cidadãos zimbabweanos, provenientes do seu pais que se debate com uma grave crise económico e alimentar.
Moçambique e Zimbabwe partilham uma das mais extensas linhas fronteiriças da região e, desde o início da crise económica, decorrente da implementação da reforma agrária naquele país, em 2000, milhares de zimbabweanos deslocam-se para Manica, à procura de melhores condições de vida. No seu país está implantado o caos.
Paralelamente, regista-se uma movimenta챌찾o significativa de cidad찾os zimbabweanos pela província de Manica, os quais v챗em adquirir produtos de primeira necessidade para abastecer o seu mercado, especialmente de géneros alimentícios vitais, tais como milho e arroz.
Mahomad Riaz, do Mercado de Esquina, um dos armazenistas em Chimoio, disse em contacto com o «Canal de Mo챌ambique» que aumentou grandemente a procura de produtos de primeira necessidade por parte dos zimbabweanos desde que se agudizou a crise naquele país.
Segundo a mesma fonte, o desafio é de satisfazer o mercado, pois com a subida constante dos pre챌os dos combustíveis a nível mundial, afectando com preocupa챌찾o também Mo챌ambique, está a deteriorar-se cada vez mais o poder de compra de ambos os povos.
“Temos tido muitas vendas, sim. Às vezes os stocks se esvaziam, porque eles (pequenos comerciantes zimbabweanos) tem concorrido aos locais de venda aqui para poderem revender com lucro no seu pais”, referiu o nosso interlocutor.
Instado a responder se a província de Manica está preparada para atender ao êxodo de zimbabweanos do seu país para dentro do território moçambicano e à procura de alimentos por parte dos zimbabweanos que cá vêm adquirir comida para irem revender no Zimbabwe, a mesma fonte disse que sim, mas admitiu que em certas ocasiões poder-se-á vir a sentir um défice de produtos alimentares nos estabelecimentos comerciais. Ele prevê que isso possa provocar uma crise constante.
A titulo de exemplo, no dia 18 de Abril passado, um grupo de cidadãos zimbabweanos vestidos com T-shirts da ZANU-PF (partido no poder no Zimbabwe) transportados em autocarros “varreram” as prateleiras do maior supermercado – Shoprite – tendo obrigado a gerência daquele estabelecimento comercial a encerrar as portas para os atender em fases.
Os cidad찾os em causa, vinham alegadamente para cerimónias da passagem de mais um aniversário da morte dos seus compatriotas perecidos no massacre de Inhazónia, a 9 de Agosto de 1976. Tal justifica챌찾o tendo em considera챌찾o que a data ainda está distante, deixaria dúvidas.
Estes cenários de extens찾o da crise zimbabweana para dentro do território mo챌ambicano ocorrem com frequ챗ncia ultimamente nas cidades de Chimoio e Manica. O povo daquele pais vizinho está desesperado. Nos armazéns dos maiores estabelecimentos comerciais em Chimoio é notória e frequente a disputa de produtos entre pequenos comerciantes zimbabweanos e mo챌ambicanos.
Marry Jonhson, 36 anos, zimbabweana, proveniente da cidade fronteiriça de Mutare, disse que a vinda para a província de Manica é a alternativa mais viável. “Procuramos a todo o custo comprar aqui porque temos poucas opções para encontrar produtos alimentares no nosso pais”.
Para o mo챌ambicano Custodio Jacinto, muitos comerciantes, sobretudo armazenistas, t챗m-se aproveitado da concorr챗ncia na aquisi챌찾o de produtos alimentares, i.e. da grande procura, para agravarem os pre챌os.
A titulo de exemplo, aquele vendedor, disse que há armazéns que vendem o saco de arroz de 25Kg a 500 meticais (1 USD=25,00 MT). Mas o mesmo produto, noutros estabelecimentos, também se encontra a pre챌os que variam entre 350 a 420 MT.
“Há oportunismo dos comerciantes ao agravarem preços, porque vendem mais ultimamente”, comenta Jacinto.
Entretanto, o director provincial de Industria e Comercio de Manica, António Machamale, admitiu haver comerciantes que foram colhidos de surpresa com a entrada massiva e a procura de produtos alimentares por parte dos zimbabweanos o que levou à rotura de stocks e a verem-se hoje prateleiras vazias nalguns estabelecimentos.
Contudo, Machamale garante que “a província está preparada a responder à procura de alimentos por parte dos zimbabweanos”.
“Há comerciantes que foram surpreendidos. Mas é muito bom para eles (comerciantes), porque vendem muitos produtos e não há motivos de alarme. Se Manica tiver que registar escassez alimentar não será tão já e não provirá em decorrência da crise do Zimbabwe”, assegura Machamale.
Esta fonte governamental garante que esta procura de produtos alimentares pelos Zimbabweanos n찾o influenciará a subida de produtos alimentares nos mercados de Manica, considerando o nível de exporta챌찾o de produtos alimentares para o Zimbabwe, entre Fevereiro e Abril.
As autoridades mo챌ambicanas estimam que, desde a realiza챌찾o das elei챌천es gerais (presidenciais e legislativas) de 29 de Mar챌o, aproximadamente quatrocentos zimbabweanos atravessam diariamente a fronteira de Machipanda para o interior do território mo챌ambicano.
Fonte da Direcção Provincial de Migração em Manica diz que o maior número de cidadãos zimbabweanos que entram em Moçambique é do sexo feminino, e se dedicam à venda de diversos produtos trazidos daquele país vizinho, tais como leite, bolachas, rebuçados, papas, chouriço, missangas e roupa de cama, que entretanto tem pouca saída no mercado do seu país.

(José Jeco)

2008-05-02 08:20:00
http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=3725


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