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notcias: Mais de quatro mil moçambicanos abandonaram a África do Sul
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 22/05/2008 17:55
Mais de quatro mil moçambicanos abandonaram a África do Sul
Hoje às 12:43
Epa

Refugiados na África do Sul
Mais de quatro mil moçambicanos estão a regressar ao país de origem para fugirem da onda violência xenófoba na África do Sul. Entretanto, as autoridades procederam a um reforço de policiamento na região de Joanesburgo.
Mais de quatro mil moçambicanos estão a regressar compulsivamente ao país de origem para fugirem dos ataques de violência xenófoba na África do Sul, em particular em Joanesburgo.
Jovens de ambos os sexos, incluindo crianças, viram-se forçados a abandonar a África do Sul, a maior potência económica do continente, devido às atitudes xenófobas protagonizadas por grupos de vigilantes contra os imigrantes, a quem acusam de prática de crimes e de contribuírem para o elevado índice de desemprego e do custo de vida.
Os dados oficiais do governo de Mo챌ambique confirmam a morte de oito cidad찾os mo챌ambicanos.
O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, já apelou aos moçambicanos para não responderem aos ataques xenófobos contra os imigrantes na África do Sul e elogiou a atitude das autoridades sul-africanas em relação às vítimas.
O executivo de Maputo assegurou pagar as despesas de regresso de todos os mo챌ambicanos afectados pela onda de viol챗ncia xenófoba, garantindo também providenciar ajuda na translada챌찾o dos oito corpos de mo챌ambicanos mortos nesse conflito.
Entretanto, procedeu-se a um refor챌o de policiamento na regi찾o de Joanesburgo, com o apoio do exército, para acabar com a onda de viol챗ncia que já provocou 42 mortos.
Esta ter챌a-feira, n찾o foram registados ataques xenófobos pela polícia, onze dias depois de terem come챌ado.
O Padre Carlos Gabriel contou à TSF que Joanesburgo está calma, porque o exército encontra-se nas «zonas perigosas» e «milhares de estrangeiros estão a voltar à sua terra».
O pároco adiantou que a comunidade portuguesa mantém-se a salvo, mas decidiu tomar algumas precau챌천es, como encerrar as «lojas próximas de bairros de lata» mais cedo do que o habitual.
«Há menos clientes a passar pelas lojas», possivelmente porque muitos do que passavam est찾o «envolvidos na viol챗ncia», acrescentou.


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De: mariommarinho1 Enviado: 22/05/2008 23:20

Mo챌ambique: Liga dos Direitos Humanos exige puni챌찾o severa aos responsáveis pela xenofobia

Maputo, 22 Mai (Lusa) -- A Liga dos Direitos Humanos (LDH) de Moçambique repudiou hoje a violência xenófoba contra imigrantes na África do Sul e apelou ao governo sul-africano para punir "severamente" os responsáveis pela violência que já matou oito moçambicanos.

"Os moçambicanos estão cansados de ser humilhados e extorquidos os seus bens quando cruzam a fronteira com a África do Sul, sabendo que o inverso não acontece aos milhares de sul-africanos que entram em Moçambique no Verão e feriados para se divertirem nas praias moçambicanas, vezes sem conta, cometendo excessos e desmandos", acusa a LDH.

Numa nota enviada quarta-feira ao Alto-Comissariado da África do Sul em Moçambique, assinada pela presidente da LDH, Alice Mabota, aquela instituição de defesa dos direitos humanos afirma estar a acompanhar "com indignação" o caso de ataque a cidadãos estrangeiros residentes naquele país africano, especialmente moçambicanos.

A LDH lembra que "diversos casos de racismo já foram perpetrados por cidad찾os nas praias mo챌ambicanas e jamais cidad찾os de Mo챌ambique pautaram-se por comportamentos semelhantes" de viol챗ncia física.

Aquela organiza챌찾o afirma ainda que as imagens de "horror, vandalismo e terror" que continuam a ser transmitidas pelos meios de comunica챌찾o d찾o a entender que "as zonas atingidas s찾o do conhecimento das autoridades sul-africanas e que os perpetradores actuam em zonas confinadas e facilmente localizáveis".

"Há, por isso, que responsabilizar e punir os infractores" destes ataques que ditaram em dez dias a morte de 24 pessoas, oito das quais de mo챌ambicanos, segundo dados oficiais divulgados pela polícia sul-africana.

Dirigindo-se ao Alto-Comissário sul-africano em Maputo, a carta da LDH, a que a Lusa teve hoje acesso, lembra: "Depois da trágica história da morte de moçambicanos na África do Sul, em pleno período pós-apartheid, por agentes que estavam a treinar cães-polícia, utilizando nos seus testes imigrantes encontrados em situação ilegal, não podemos hoje tolerar que mais mortes se repitam, sob o olhar impávido e sereno das autoridades do seu país".

"É momento de o Governo sul-africano olhar para o contributo que o povo moçambicano deu na guerra contra o 'apartheid', sem descurar também o grande contributo que Moçambique dá anualmente no fornecimento da mão-de-obra para as minas e as grandes explorações agrícolas que fazem do país o gigante económico do continente", refere a missiva.

Numa outra carta enviada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, a LDH elogia os esforços que estão a ser feitos pelas autoridades moçambicanas no sentido de dar assistência às vítimas, mas apela para a realização de um trabalho coordenado com outros Estados da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), cujos cidadãos são vítimas da xenofobia.

"A Liga apela ao governo mo챌ambicano para que conjuntamente com outros países da SADC, cujos cidad찾os s찾o também vítimas, n찾o me챌a esfor챌os para, junto do Governo sul-africano, p척r-se fim a estes actos e responsabilizar-se os seus perpetradores", diz a carta.

"Que o governo accione mecanismos para que os que tiraram a vida aos mo챌ambicanos sejam responsabilizados", conclui.

MMT

Lusa/Fim



 
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