REGRESSO A CASA!
A adaptação de quem regressa ao País, melhor dizendo a casa, só por si, não é fácil. Não iremos abordar nem as razões que levaram ao regresso, nem as circunstâncias. Admitamos que esse regresso até seja temporário, seja uma pessoa, seja um casal, seja uma família numerosa. Que perspectivas se colocam a quem chega, vai ter trabalho, vai com espírito empreendedor encontrar junto da sua família, junto dos seus amigos, junto da sua terra natal , uma forma de sobrevivência para si e para aqueles que eventualmente de si dependem? É possível criar um pequeno negócio que seja, com os riquíssimos conhecimentos que todos adquirirmos, quando contactamos diferentes realidades, diferentes pessoas, diferentes sociedades, diferentes Países. Mas nem por isso, deixamos de precisar do generoso auxílio de quem quer que seja.
Quantas empresas n찾o haverá em Mo챌ambique que com um ligeiro esfor챌o financeiro, com um aumento de produtividade, aumento de vendas, inova챌찾o, diversifica챌찾o dos seus negócios, ir찾o precisar de aumentar os seus quadros de pessoal? Porque n찾o faz챗-lo neste momento em que t찾o necessário se torna também em termos sociais?
Não será um desafio que se coloca à banca comercial, ao micro crédito, para empreendedores que surjam no meio dos regressados a casa?
Algumas Organiza챌천es N찾o Governamentais poder찾o neste tipo de iniciativas terem forma como dar o seu contributo?
O estado de espírito e físico por raz천es óbvias, n찾o será igual em todas estas pessoas regressadas, merecer찾o ser acolhidas respeitando as diferen챌as que consigo transportam.
Quest찾o n찾o de somenos import창ncia é como passar a mensagem, como suscitar o debate? Estes segundo o nosso ponto de vista s찾o dois caminhos possíveis. Claro que n찾o s찾o os únicos e se calhar outros melhor haverá?!?
“Não haja medo que a sociedade se desmorone sob um excesso de altruísmo. Não há perigo desse excesso.” Palavras de Fernando Pessoa.
Augusto Macedo Pinto, Advogado, Antigo C척nsul de Mo챌ambique em Portugal, macedopinto@teledata.mz , publicado MATINAL em 28/05/2008, publicado CORREIO DA MANHÃ, DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE e INFORMANDO em 29/05/2008, publicado O PRIMEIRO DE JANEIRO, www.oprimeirodejaneiro.pt em 30/05/2008.