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General: HOMENAGEM A FERNANDO PESSOA
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De: misabelantunes1 (Mensaje original) |
Enviado: 14/06/2008 04:00 |
Entre o sono e o sonho Entre o sono e o sonho, Entre mim e o que em mim me suponho, Corre um rio sem fim. Passou por outras margens, Diversas mais além, Naquelas várias viagens Que todo o rio tem. Chegou onde hoje habito A casa que hoje sou. Passa, se eu me medito; Se desperto, passou. E quem me sinto e morre No que me liga a mim Dorme onde o rio corre - Esse rio sem fim. Fernando Pessoa http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa Fernando Pessoa Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português. É considerado um dos maiores poetas de língua portuguesa, e o seu valor é comparado ao de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou-o, ao lado de Pablo Neruda, o mais representativo poeta do século XX. Por ter vivido a maior parte de sua juventude na África do Sul, a língua inglesa também possui destaque em sua vida, com Pessoa traduzindo, escrevendo, trabalhando e estudando no idioma. Teve uma vida discreta, em que atuou no jornalismo, na publicidade, no comércio e, principalmente, na literatura, onde se desdobrou em várias outras personalidades conhecidas como heterônimos. A figura enigmática em que se tornou movimenta grande parte dos estudos sobre sua vida e obra, além do fato de ser o maior autor da heteronímia. Morreu de problemas hepáticos aos 47 anos na mesma cidade onde nascera, tendo sua última frase sido escrita na língua inglesa, com toda a simplicidade que a liberdade poética sempre lhe concedeu: "I know not what tomorrow will bring... " ("Eu n찾o sei o que o amanh찾 trará").
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 14/06/2008 04:42 |
Lisboa, 13 Jun (Lusa) - Lisboa tem, a partir de hoje, uma nova estátua de homenagem ao poeta da cidade, Fernando Pessoa, inaugurada no 창mbito das comemora챌천es dos 120 anos do seu nascimento, que n찾o t챗m extens찾o nacional. A estátua impõe-se no meio do Largo de S. Carlos, mesmo em frente à casa onde o poeta nasceu, em 1888, e é uma das muitas homenagens que a cidade de Lisboa presta ao escritor de "Mensagem". Na opini찾o do presidente da C창mara de Lisboa, a cidade tem sabido prestar a Pessoa a homenagem que o poeta merece e tem sabido faz챗-lo das mais variadas maneiras. "Como é sabido, o município tem mantido desde há vários anos a Casa Fernando Pessoa que hoje tem uma actividade muito estimulante, quer na preserva챌찾o do espólio, quer na digitaliza챌찾o de toda a sua documenta챌찾o, como na investiga챌찾o. (...) Mas na verdade, a melhor demonstra챌찾o de que Pessoa se vai entranhando nas pessoas e as pessoas se v찾o apropriando dos seus poetas é ouvir as Marchas na cidade de Lisboa e na quantidade de marchas que se referiam a Pessoa como sendo um dos grandes poetas da cidade", defendeu António Costa no final da inaugura챌찾o da escultura, da autoria do belga Jean-Michel Folon. Para a directora da Casa Fernando Pessoa, é, no entanto, de lamentar que as comemora챌천es do aniversário do poeta n찾o tenham dimens찾o nacional. "Bem sei que o ministro da Cultura entrou há pouco tempo, eu também só entrei em Fevereiro na Casa Fernando Pessoa, mas já se sabia do aniversário e n찾o vejo, a n찾o ser que apare챌a depois do aniversário dele, nada pensado", criticou. Para In챗s Pedrosa, os 120 anos do nascimento de Fernando Pessoa s찾o uma comemora챌찾o que exigia uma programa챌찾o articulada entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educa챌찾o. "Há coisas que se poderiam fazer a nível de edi챌찾o e ao nível de promo챌찾o da leitura, etc., e que dependem de uma vontade política superior e infelizmente eu n찾o a tenho visto", lamentou In챗s Pedrosa, recordando que a Casa Fernando Pessoa subsiste "com muitas dificuldades financeiras" e merc챗 da "boa vontade" dos funcionários "que trabalham horas extraordinárias sem fim e sem pedir nada". A inauguração da escultura "Hommage à Pessoa" foi marcada pela actuação do conjunto Ensemble Galhardia que recitou poemas de Pessoa e apresentou um programa de canções e instrumentais alusivos à obra do poeta. A escultura do belga Jean-Michel Folon foi adquirida pela C창mara Municipal de Lisboa na sequ챗ncia de uma exposi챌찾o que teve lugar no Castelo de S. Jorge em 2001. SV. LusaTV/Fim
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De: mayra1950 |
Enviado: 14/06/2008 11:11 |
N찾o sei quantas almas tenho N찾o sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem v챗 é só o que v챗, Quem sente n찾o é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e n찾o eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, N찾o sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue n찾o prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo : "Fui eu ?" Deus sabe, porque o escreveu. | |
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