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notcias: Estudo avalia utilidade das plantas indígenas
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 16/06/2008 01:29
PELO menos 35 espécies principais de plantas espontâneas com utilidade nutricional existem em Moçambique, dez das quais foram apresentadas na conferência internacional sobre plantas indígenas, vegetais e legumes, recentemente realizada na Índia. Jorge Mabay Tembe, que representou o país neste evento, considera haver dois desafios fundamentais que se colocam, nomeadamente a sistematização da informação disponível e a persuasão dos cientistas e políticos para introduzirem aquelas culturas nas estratégias nacionais de produção alimentar.Maputo, Sábado, 14 de Junho de 2008:: Notícias
Entrevistado pelo “Notícias” à margem das primeiras Jornadas Científicas e Tecnológicas de Moçambique, Jorge Tembe disse ser altura de o país se juntar ao movimento internacional em curso visando trazer tudo o que são plantas e culturas indígenas e espontâneas para o campo da ciência e tecnologia, na perspectiva de se aproveitarem as vantagens que apresentam em termos de espontaneidade e tolerância às intempéries climáticas, e enriquecer toda a linha de plantas exóticas que já foram estudadas e são conhecidas.
Tembe, que apresentou nas jornadas uma comunicação intitulada “Hortícolas Indígenas e Legumes, sua Importância, Utilização e Comercialização na Província de Gaza, Moçambique”, diz haver nas comunidades um conhecimento empírico sobre o que das plantas e culturas espontâneas ou tradicionais pode ser útil para a vida. Esse conhecimento, segundo a nossa fonte, pode ser aproveitado nesta fase em que a humanidade está a braços com uma crise mundial marcada por secas, cheias, ciclones e outras intempéries, para submeter tais plantas espontâneas a um estudo do seu teor nutricional, seleccionar as sementes, multiplicar, conservar, semear e dar a devida orientação tecnológica para que, ao invés de serem culturas espontâneas, passem a ser plantas controladas cientificamente.
“O objectivo da minha comunicação era despertar, no âmbito da ciência e tecnologia, a necessidade de se fazer um aproveitamento científico mais programático de tudo o que são culturas agrícolas, plantas espontâneas ou plantas indígenas ou tradicionais. Temos recursos florestais e vegetais que são extremamente ricos para o consumo humano. Ao nível científico têm sido exploradas as chamadas plantas exóticas, que foram devidamente estudadas em termos de riqueza nutricional. O meu trabalho debruça-se sobre as plantas espontâneas tratadas como hortaliças e que as populações rurais aproveitam”, explicou.
No período colonial, segundo Jorge Tembe, já se fez um estudo e classifica챌찾o de parte das plantas e frutas espont창neas, havendo, portanto, uma base que pode ser usada como ponto de partida para os desafios que se colocam pela frente.
“Além disso, há iniciativas ao nível da região, onde alguns países já estão avançados no estudo de diversas plantas e culturas. Quer dizer, estamos a situar-nos no contexto de um movimento regional e internacional de valorização da nossa riqueza de flora. Para mim, estas jornadas científicas e tecnológicas são uma oportunidade extraordinária para introduzir esta questão num debate mais abrangente. Não vamos inventar nada. Será uma questão de continuar, melhorar e integrar parte do trabalho já realizado naquilo que é um movimento regional e internacional já em curso. Felizmente sinto que há sensibilidade por parte das instituições de investigação em Moçambique. O que é preciso fazer é avançar com uma equipa multissectorial que assegure um estudo dessas plantas e culturas tradicionais em todas as dimensões”, disse Jorge Tembe.
As primeiras Jornadas Científicas e Tecnológicas de Moçambique terminaram ontem, ao fim de dois dias de debates à volta das mais de 50 comunicações feitas nas áreas de agricultura, Saúde, recursos minerais e energia, Tecnologias de Informação e Comunicação, Educação, ciências sociais e humanas, Águas, ciências marinhas e pescas e meio ambiente.


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