Joanesburgo (Canal de Moçambique) – O presidente da câmara de Sekhukhune disse que os imigrantes deslocados do distrito devido à violência xenófoba estão de volta. O vereador Namene Masemola no seu discurso mostrou-se satisfeito por poder anunciar que o processo de reintegração dos imigrantes vítimas dos ataques da xenofobia na área municipal do distrito de Sekhukhune “foi bem sucedido”. Mais de 80 pessoas entre mo챌ambicanos, zimbabweanos, e malawianos foram atacadas, roubadas e deslocadas em Maio último em Mohlaletsi. O discurso revela que Masemola, também governador interino do Limpopo e o rei representante KK Sekhukhune organizaram uma cerimónia de reintegra챌찾o com a comunidade para debaterem a quest찾o da co-exist챗ncia entre nativos e estrangeiros. Masemola disse que "a xenofobia é um crime contra a humanidade e marcou negativamente os valores morais do país". "Nós nos esquecemos do apoio e refúgio que nos foi concedido durante a fase negra do Apartheid. Estes irm찾os africanos t챗m que encontrar conforto entre nós" disse. Vinte das pessoas afectadas pela viol챗ncia decidiram regressar aos seus países de origem por estarem prestes a caducar os seus passaportes. Outras catorze, incluindo tr챗s menores, v찾o ao tribunal de Sekhukhune no dia 3 de Julho para serem julgadas pelo seu envolvimento nos ataques xenófobos em Mohlsletsi. De acordo com a polícia sul-africana os últimos ataques relacionados com xenofobia contra imigrantes na África do Sul começaram nos subúrbios de Alexandra a 12 de Maio último, alastrando-se posteriormente a outras partes do País deixando 62 mortos, 1400 presos e 17 mil deslocados. As autoridades do Cabo Ocidental afirmaram que v찾o encerrar o campo de acomoda챌찾o temporário para deslocados devido ao mau tempo que se regista na est창ncia de ferias onde as tendas foram instaladas para socorrer a situa챌찾o das vítimas da xenofobia. Existe um plano para transfer챗ncia dos imigrantes para um outro acampamento próximo de Cape Flats. (Estacios Valoi, em Joanesburgo)
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