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notcias: Face à crise de combustíveis e de produtos alimentares
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 09/07/2008 15:27
Face à crise de combustíveis e de produtos alimentares
Mo챌ambique deve agir rápido
*O Governo italiano, composto por cerca de 70 empresários que operam em diferentes mercados da Europa e África está em Moçambique para investir nas áreas de construção e serviços, agro-processamento, turismo, agricultura e de energia. "O tempo é de agir. Temos espaço à espera de investidores mas é preciso que haja projectos concretos para reverter o cenário da crise dos combustíveis e de produtos em Moçambique", considera o ministro da Indústria e Comércio, António Fernando.

Maputo (Canal de Moçambique) – O ministro da Indústria e Comércio, António Fernando, considerou ontem, na capital do País, num encontro com o Governo italiano sobre oportunidades e perspectivas de investimento em Moçambique, que há interessados em operar nas áreas de turismo, energias alternativas, construção civil e agricultura. Frisou que face à subida galopante dos preços de combustíveis no mercado nacional e internacional, e consequente subida de preços nos produtos alimentares, urge encontrar projectos concretos juntos dos investidores para atenuar o problema ora sujeito a debates acesos nos vários quadrantes do mundo desde que o problema surgiu. Entretanto, o ministro moçambicano da Indústria e Comércio, António Fernando, depois de desejar boas vindas ao Governo italiano, interessado em investir economicamente em Moçambique, nas áreas anteriormente referidas, anunciou que "Moçambique dispõe de 36 milhões de hectares de terra arável. E no campo de investimentos temos só no parque industrial de Beleluane 200 hectares ainda à espera de investidores. Em Nacala temos outro espaço também com condições atractivas para investimentos".
Mais adiante António Fernando viria a afirmar que "estamos a atravessar uma crise de combustíveis e de produtos que também é mundial em que a solu챌찾o para isso é a produ챌찾o nacional". Portanto, nas palavras de António Fernando "esta parceria que está para surgir irá viabilizar os projectos de produ챌찾o de comida e de energia para o nosso País".
"No final dos trabalhos queremos que sejam assinadas parcerias de trabalho uma vez que sabemos que a delegação italiana é constituída por empresários de diversas áreas que interessam à economia moçambicana, de entre elas, de construção e serviços, agro-processamento, turismo, agricultura e de energia. Mas nós vamos atraí-los para outras áreas. O tempo é de agir", concluiu.

O que diz a CTA

O presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Salimo Abdula, disse, à margem do encontro, que "o grande objectivo da CTA nos investimentos que os empresários italianos pretendem fazer em Moçambique é que realmente existam parcerias para o sector produtivo, especialmente para os sectores de agricultura, energia, turístico e de biocombustíveis".
No entanto, quando questionado se haveria ou n찾o acordos prévios para alguns projectos já em manga, Salimo Abdula preferiu n찾o avan챌ar expectativas, tendo referido que "após o encontro que for mantido entre os empresários mo챌ambicanos e italianos saber-se-á se haverá ou n찾o acordos".
Segundo explicou Salimo Abdula, em reuni천es como aquelas "nem sempre se fecham acordos no primeiro encontro. Os empresários conhecem-se trocam informa챌천es e passam a comunicar-se".
Ainda de acordo com este, pode ser que hajam casos excepcionais que venham a fechar negócios mas "isso geralmente acontece quando se trata de situa챌천es de compra e venda", ou seja, "o que nós chamamos de «TRADING»", disse.
Por seu turno, o vice-ministro para o Desenvolvimento Económico – Comércio Internacional, Adolfo Urso, disse que a sua presença em Moçambique para investir naquelas áreas tem a ver com o plano elaborado pela Itália, que visa "desenvolver a região Austral partindo de Moçambique".
De acordo com ele, "queremos instalar em Mo챌ambique empresas italianas no sector turístico, energético, constru챌찾o civil e servi챌os, agricultura e de biocombustíveis. A Itália tem 4 milh천es de empresas espalhadas pelo mundo e já que Mo챌ambique oferece condi챌천es de investimento queremos ampliar a nossa rede".
De referir que a delegação italiana irá efectuar visitas às províncias no sentido de se inteirar de perto dos sectores onde irá investir.

(Emildo Sambo)

2008-07-09 07:44:00


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