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notcias: Composição do governo moçambicano
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 09/07/2008 15:24
Composi챌찾o do governo mo챌ambicano
Famílias com voca챌찾o governamental
Um olhar atento ao actual governo mo챌ambicano permite concluir que no país há famílias com voca챌찾o governamental, o que parece um paradoxo num país com mais de 20 milh천es de habitantes

Maputo (Canal de Moçambique) - No cenário político moçambicano, em particular nos sucessivos governos do partido Frelimo, há indicações de haver famílias com sina para serem governantes. O facto de em muitos círculos estarem a merecer contestação pode, entretanto, ser um sinal claro de que o nepotismo nos corredores do partido no poder não cai bem, mas tal parece não preocupar a quem tem a prerrogativa de nomear ministros, vice-ministros e outras figuras do quadro de governação. Vários círculos de opinião, em surdina – porque o medo ainda é enorme – têm questionado o facto de haver famílias que nasceram para governar num país com mais de 20 milhões de habitantes onde por mais habilidades que alguém tenha o destino é sempre o mesmo: dar lugar aos eternamente governamentalizáveis.
No actual governo mo챌ambicano dirigido por Armando Guebuza, há famílias que tem mais de um membro em fun챌천es governativas, dando imagem de um governo em circuito fechado.

Família Diogo

A família Diogo é uma das bafejadas pela sina governativa. No actual governo tem dois membros, neste caso, a primeira-ministra, Luísa Dias Diogo, e a sua irm찾, Vitória Diogo, ministra da Fun챌찾o Pública. Enquanto a primeira está no cargo desde a chancelaria de Joaquim Chissano, a segunda estreou-se em fun챌천es ministeriais com chegada de Armando Guebuza ao poder.

Família Sumbana

Uma outra família semelhante à de Luísa Diogo tem dois membros no Conselho de Ministros. Trata-se da família Sumbana. Está representada no governo pelo ministro do Turismo, Fernando Sumbana, e pelo seu irmão, António Sumbana, Ministro na Presidência para Assuntos da Casa Civil. Mas estas não são as únicas famílias que estão em nos cargos que por dispositivo constitucional dependem da nomeação do presidente da República, neste caso Armando Guebuza.

Família Couto

Esta família tem o economista Pedro Couto como vice-ministro da Finanças. O outro Couto que também foi nomeado pelo presidente da República é o padre católico Filipe Couto. É Reitor da Universidade Eduardo Mondlane.

Família Muthemba

Muthemba é também apelido para n찾o estar afastado do Poder. Sem estar representada por dois elementos em simult창neo n찾o é a primeira vez que t챗m um elemento seu sentado nas cadeiras do poder.
A família Muthemba, está agora representada no actual governo por Cadmiel Muthemba, ministro das Pescas. Já noutros tempos, teve em Octávio Muthemba, o seu representante. Ocupou a pasta da Industria e Energia.

Família Chichava

Um último caso a referir no presente artigo liga-se à família Chichava. A actual vice-ministra da Coordenação da Acção Ambiental, Paula Samo Gudo Chichava, é esposa de José Chichava que no último governo de Joaquim Chissano, ocupou a pasta de ministro da Administração Estatal.
Ao longo da história dos governos da República há muitos mais exemplos de famílias aparentemente fadadas para a governação, mas no presente artigo serviu de referencial o governo do dia, chefiado por Armando Guebuza. Enfim… sinais de uma autêntica Oligocracia.

(Celso Manguana)

2008-07-09 07:55:00


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