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De: manuelnhungue  (Mensaje original) Enviado: 21/07/2008 20:28

Genuínos

Lide Lidima
Por Afonso dos Santos
Há indica챌천es bastante claras de que qualquer mudan챌a de rumo na política que está a ser seguida está completamente fora de quest찾o. E cabe a cada cidad찾o avaliar se esta política lhe serve ou n찾o. Se esta política está a contribuir para criar o seu bem-estar.
Nos tempos mais recentes, abundam declara챌천es de dirigentes do partido no poder e de governantes (e também de jornalistas e comentaristas ao seu servi챌o) que demonstram claramente que esta política é uma op챌찾o sem qualquer hesita챌찾o, sem vacila챌찾o.

Agora declaram que esta política é o resultado dos ditames do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Ora, esta é uma confissão aberta de subordinação do interesse nacional aos interesses estrangeiros. Quer dizer, em vez de existir um governo nacional, existe, afinal, um conselho de administração dos interesses económicos das potências estrangeiras. Declaram também que o aumento do fosso entre ricos e pobres, isso é simplesmente causado pela globalização e pelo liberalismo. Isto acaba sendo uma confissão de irresponsabilidade: Nós não somos responsáveis por nada do que se passa no país, pois é tudo feito em obediência aos factores externos. Curiosamente, neste caso, nunca falam da famosa “mão externa”. Mas têm razão, pois trata-se, aqui, da “mão interna”, aquela que produz balanços sempre altamente positivos, ficando assim sem se perceber onde é que estão, afinal, os efeitos da crise internacional.
Será que a situação tormentosa do povo moçambicano só começou subitamente no ano passado, que foi quando começou a escalada acelerada dos preços do petróleo? Então como é que querem, agora, explicar tudo com os preços do petróleo? E antes foi a guerra de desestabilização. E antes foi o colonialismo. É um festim de justificações. E antes foi a escravatura, esta, aliás, também com a participação da mão interna, como sempre, pois, como diz o provérbio, para o feiticeiro entrar na nossa casa, é preciso que alguém lhe abra a porta.
Por detrás destes argumentos de que tudo se deve a factores externos, está um raciocínio muito perigoso. Se apenas existe uma única política interna possível, porque ela é determinada pela crise internacional, então o Governo do dia está a aplicar essa única política possível, e, sendo assim, é aceitável que ele se eternize no poder, e não é necessário haver eleições. Ou, havendo-as – só para cumprir calendário e para doador ver –, se, por acaso, essas eleições tenderem para uma mudança, aplica-se a receita mugabiana, a qual, como se sabe, foi saudada por este partido no poder. Aliás, até se pode perguntar se essa saudação não foi precisamente uma clara mensagem de ameaça dirigida aos próprios moçambicanos, com quem diz: Se vocês se atrevem a seguir o exemplo dos eleitores zimbaweanos, apanham com a receita mugabiana, que é para não se armarem em espertos. Parece que tudo isto está bem explícito. Só resta aos moçambicanos terem em devida atenção essa advertência do partido no poder, e prepararem-se para enfrentarem o pior.
De resto, essa estratégia de intimidação parece estar em sintonia com a actuação do outro grande simpatizante do regime mugabiano, o “diplomata silencioso”, que fez atrasar o máximo possível alguma declaração sua sobre a xenofobia no seu país, onde as forças da ordem fizeram questão de não serem demasiado zelosas na repressão da onda xenófoba. Deste modo, ficam os moçambicanos da zona sul confrontados com um território vizinho hostil, para efeitos de buscarem local de refúgio quando a receita mugabiana for hipoteticamente aplicada em Moçambique. E assim os eleitores moçambicanos serão levados a pensarem duas vezes, antes de darem a sua contribuição para apear o partido no poder.
Esperar que alguma coisa mude na actual política governamental é a mesma coisa que esperar que a China vote a favor do embargo de armas contra o Zimbabwe, quando a China é precisamente um país que vende armas ao grupo de criminosos que se encontra no poder no Zimbabwe neste momento. A China estaria a agir contra os seus próprios interesses.
Com todo este cenário, afirmar que a Frelimo de Mondlane e de Samora continua a ser a mesma, que a política actual é a mesma, mas adaptada ao “período histórico” deste momento, esse tipo de declaração só pode ser entendido como uma daquelas piadas que se conta quando se está a tomar o chá das cinco, à beira da piscina duma qualquer mansão de luxo pertencente a um qualquer vulgar ladrão dos bens do Estado.
É preciso insistir neste ponto: o que é que se pode esperar de gente que afirma que Mugabe entregou a terra ao seu povo, quando milhões de zimbaweanos se refugiaram em países vizinhos? E este facto é tão inegável que até tem sido apontado como uma das razões da onda de xenofobia na África do Sul. Mas esta gente está completamente determinada a dizer todas as mentiras necessárias para prosseguir este caminho de desgraça para o povo moçambicano.
E, já agora, a propósito de desgra챌a, há uma quest찾o bem interessante: será que nunca ninguém ouviu dizer que, além dos apóstolos da desgra챌a, existe uma outra categoria, que é a dos causadores da desgra챌a?
SAVANA - 18.07.2008



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