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notcias: QUEM NÃO SE RECORDA DO 2CV?!
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 09/08/2008 15:12
Guiar o dois cavalos sem partir um ovo

ANTÓNIO RODRIGUES

O 'Citro챘n 2CV' nasceu como patinho feio na Fran챌a, mas depressa se tornou um enorme 챗xito. O carro que Pierre-Jules Boulanger idealizou como chapéu-de-chuva com rodas foi mostrado há 60 anos em Paris
A primeira ideia para o 2CV surgiu a Pierre-Jules Boulanger nos anos 20 ao ver os agricultores franceses transportar os seus produtos em carrinhos de m찾o e carro챌as. Para o engenheiro da Michelin que tinha tido uma passagem pela Escola de Belas Artes, fazia sentido criar um carro que permitisse transportar dúzias de ovos para a feira sem partir nenhum.
A ideia da construção de um carro popular, um veículo tão simples, prático e barato que pudesse ser definido como um chapéu-de-chuva com rodas bailou-lhe na cabeça durante alguns anos até que a coincidência veio dar uma mãozinha à história com a compra do fabricante de automóveis Citroën pela Michelin em 1935.
Nomeado vice- -presidente e director executivo da empresa, Boulanger incluiu entre as suas primeiras medidas o projecto de desenvolvimento de uma "très petite voiture" (viatura muito pequena). No caderno de encargos, escreveu: "Quatro rodas debaixo de um chapéu-de-chuva com quatro lugares, ligeiro mas capaz de transportar 50 kg de bagagem, 2CV fiscais [imposto de circula챌찾o], possuidor de uma suspens찾o que permita atravessar um campo lavrado com uma cesta de ovos sem partir nenhum e que n찾o consuma mais de tr챗s litros de gasolina aos cem quilómetros."
Apesar de prioritário e de se chegarem a ter desenvolvido protótipos nos anos 30, a II Guerra Mundial e a necessidade de ajudar o esfor챌o de guerra atrasou o projecto que só seria retomado em 1946, altura em que a Alemanha de Hitler já se havia apoderado do conceito de "carro do povo" com o Volkswagen carocha.
Espartano até à medula (os protótipos dos anos 30 só tinham um farol à frente), o Citroën 2CV (já com dois faróis) viu a luz do dia no Salão Automóvel de Paris em 1948 e, apesar das críticas desfavoráveis da imprensa - muitos jornalistas consideravam-no um patinho feio que jamais chegaria a cisne -, tornar-se-ia um êxito praticamente instantâneo numa França ainda a lamber as feridas da guerra.
O sucesso foi tanto que a determinada altura os veículos em segun- da m찾o custavam mais do que os novos porque podiam ser adquiridos imediatamente sem ter de aguardar em lista de espera. Mas, no auge da procura, os clientes chegavam a ter de aguardar cinco anos.
Durante mais de meio século, o 2CV foi um dos carros mais populares do planeta, com vendas que alcan챌aram mais de cinco milh천es de veículos, e isto mantendo o seu desenho original ao longo de épocas com gostos t찾o distintos como os anos 50 da brilhantina e do rock & roll, os 60 da revolu챌찾o do amor livre e das drogas de recrea챌찾o, os 70 do disco, do punk e do choque petrolífero e os 80 da depress찾o urbana.
Em Portugal, a relação com o 2CV foi tão intensa que, além de uma versão autóctone do Dyane (construído com base na mesma plataforma), denominada Nazaré, a fábrica de Mangualde da Citroën foi a última do mundo a suspender a produção do modelo em 1990.


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