CTT apostam no mercado angolano
O investimento nos mercados externos por parte da empresa apenas se iniciou em 2005, mostrando agora os CTT vontade em ir mais além.
O presidente do conselho de administração dos CTT - Correios de Portugal admitiu hoje que o grupo prevê entrar em novos mercados estrangeiros onde pensa poder acrescentar valor, nomeadamente em Angola. Segundo Estanislau Costa, no primeiro semestre deste ano apenas 10% dos proveitos do grupo foram oriundos de mercados externos.Os CTT conseguiram no primeiro semestre deste ano um resultado líquido consolidado de 31,6 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 14,9% relativamente a igual período do ano passado. Os proveitos operacionais consolidados cresceram 4,1%, atingindo os 427,1 milhões de euros nesse período. Em declarações aos jornalistas em Viseu, onde hoje reuniu com os principais clientes do distrito, Estanislau Costa justificou que a aposta nos mercados externos apenas se iniciou em 2005, mostrando vontade em fortalecê-la. "Iniciámos esse processo muito recentemente, no mandato anterior, com a presença no mercado espanhol de correio expresso, adquirin
do uma empresa a cem por cento, que cobre todo o país e ilhas espanholas do Atlântico e do Mediterrâneo", lembrou. Os CTT iniciaram também uma operação em Moçambique, com a tecnologia da empresa PayShop (que permite o pagamento de contas domésticas e o carregamento de telemóveis em estabelecimentos comerciais), mas pretende entrar noutros países lusófonos. "Gostaríamos muito de, com os parceiros locais e com o interesse das autoridades locais, ter uma presença em Angola", avançou, explicando que o objectivo era ter serviços de correio expresso e também PayShop. Em Moçambique, os CTT poderão "vir também a apostar noutro tipo de actividades para além da PayShop, que é ainda uma empresa incipiente e no futuro será uma área de expansão", adiantou Estanislau Costa.
Sexta-feira, 12 de Set de 2008
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