Vamos fazer do Natal
lâmpadas de poemas síbilantes
corpos brilhantes de luzes
em corpos limpos...
Dar cor ás ruas nuas
ás casas probres escuras
dos enganos da sorte
que não escolhe nem a morte...
Dar vida ao silêncio
do deserto do acaso onde muitos
num acaso se encontram!
Fazer deste Natal um mundo
de ruas enfeitadas coloridas,
de Margaridas perdidas sem risos
onde os riscos são muitos...
Fazer desta noite de alegria
um sonho de fantasia
onde pernoite sempre o dia,
onde haja amor, pão
sem raças ou credos, sem cor...
Fazer deste dia, de todos os dias
um Natal de amor,
para que não haja meninos diferentes,
para que todos possam ter um sorriso
e para isso bastava que todos
mas todos, dessem não aquilo
que sobre, e sim uma devisão,
pois enquanto em muitas mesas nada falta, a outras lhes falta o pão.
É este o espirito de Natal
a partilha o amor a paz.
Feliz Natal 2008
São Percheiro