O viajante és tu, sou eu...
Sigo a estrada que meu destino escolheu.
Será que me é dada alternativa de escolher, penso que não, por isso agarramos o volante do destino e corremos, até onde der, ai se verá, e se der tempo corremos velozes atrás do tempo, e se este nos der tempo, ainda teremos de correr para a meta alcançar.
É muito complicado, tudo nos é cobrado, o tempo que levamos, onde estamos, o que temos para dar...
Por isso penso que não vale a pena correr, é deixar o destino seguir, e esperar que algum dia ele possa passar e se lembrar de ti!
Um tempo para tudo para amar, perdoar e até fantasiar, e é desse tempo que partilhamos contigo viajante que sou eu, és tu meu amigo.
Se perdermos esse tempo nada mais restará, viraremos estátuas mutiladas de rostos disformes, sem alma, não mais viajaremos no tempo, onde o tempo aqui és tu, sou eu...
Um beijo da amiga
São Percheiro