Alma de poeta corpo de palhaço
ambos sorrimos,
e de palhaço da vida
me tornei poeta do amor.
Escondi as lágrimas pintei...
Pintei os olhos o rosto de carmim
e de poeta me tornei palhaço assim!
Pisei o palco da vida,
declamei chorando, depois
virei palhaço, de luzes me enfeitei
declamando sorrisos
recebendo palmas, esqueci a dor
dei asas á emoçao, fiz rir a pequenada.
Fiz brilhar teus olhos, te fiz rir
contracenando o palhaço e o poeta
ambos rindo chorando,
enquanto palmas soavam
duma plateia delirante...
Palhaços poetas ambos amantes!
São Percheiro, 30 de Outubro 2007