Aos Amigos(as) do Café Zambeze...
ainda que isto já esteja por mim publicado em outro Blog da minha autoria, eu o coloco aqui também para a vossa analise critica, como inédito!... se não quiserem bater palmas, pelo menos, não batam no autor!
Abraço...
De: S.S. Potêncio,
Um poema à Prima Vera!!!
Há vários anos atrás,
Ela nasceu lá em Goiás...
Esta leitora tão meiga,
- que é como pão com manteiga,
Que alimenta o coração de mim!...
Vai ela até dizer; tá bãon!... eu sou o fim!
Há vários anos atrás,
Ela nasceu lá em Goiás...
Esta Senhora tão linda,
- que até me escreve em carta vinda,
Por meio desta incerteza e assim!,...
Vai ela até dizer; que beleza!... eu estou afim!
Depois de muita hesitação,
De lá ela veio para o chão...
Deste luso solo pátrio,
- que vai da sala até ao átrio,
Da nossa língua sem fim!,...
Vai ela até dizer; eu escrevo as cores do seu jardim!
Agora que a descobri,
Foi quando a história dela eu li...
Aqui neste imenso portal,
- onde se fala do meu Portugal,
Que eu amo além de mim!,...
Vai ela até dizer; que sou o princípio do fim!
Á beira mar foi plantado,
- mas não está mais ao meu lado!...
Porque o seu tempo passou,
- e a quem muito ela amou,
Era seu, mais que de mim!,...
Seu grande amigo, seu AVÔ... seu amor até ao fim!
Desde os tempos daquela era,
- as flores da Prima Vera...
Me lembram o seu sorriso,
- que até ao dente do siso,
Eu tive que arrancar de mim!,...
Ela vai até dizer; que esta dor não sai, não,... enfim!
Lá pela grande capital,
Onde andou o meu ancestral...
Que do tempo já se me esquece,
- há quanto tempo ele fenece,
Mas não esqueço de mim!,...
Vai ela até dizer; o meu AVÔ ???... também ele era assim!
Silvino Potêncio - Fev/2008