Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CAFEZAMBEZE
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Herramientas
 
sspotencio: UMA CARTA AO MINISTRO DA AGRICULTURA
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: potencio  (Mensaje original) Enviado: 17/03/2009 20:44
De: S.S. Potêncio,
 
Ora por umas,... ora por outras... razões várias, que não veem agora a lume, nós sempre tivémos uma admiração muito grande pela voz do povo. - Pela gritaria que se faz sentir actualmente lá no recto ângulo Luz & tano, e... sobretudo porque chegou a hora de adubar as terras - porque é da terra que tudo vem... e também  porque,  é para lá que tudo volta,... nós queremos citar aqui uma carta recebida das mãos do nosso querido Amigo (integrante do Grupo Musical Alma de Coimbra, cujo nome revelaremos se para tal houvér necessidade...) esta semana, a título de informação integrada nas datas da Poesia e dos Poetas, loucos artífices da lingua que nos (des)une em torno de toda a polémica "xuxial" que aí está.
Mais ainda,... recentemente fomos criticados por enviarmos certas publicações ao público leitor virtual dos nossos Blogs, todavia,... colectivamente, nós achamos que devemos unir a nossa voz à dos FDP (leia-se: Filhos Da Pátria) que sofrem estas amarguras, estas agruras, estas fissuras, estas figuras do poleiro que aí vivem e por isso ... aatão lá bai!... 
 
   Início de citação:
 

Ao Excelentíssimo Senhor

Ministro da Agricultura

 

Exposição

 

Porque julgamos digna de registro

A nossa exposição, senhor Ministro,

Erquêmos até vós, humildemente ,

Uma toada unísona e plangente

Em que evitamos o menor deslise

E em que damos razão da nossa crise.

                *

Senhor ! em vão, esta província inteira,

Desmoita, lavra, atalha a sementeira,

suando até à fralda da camisa.

               *

Falta a matéria orgânica precisa

Na terra, que é delgada e sempre fraca.

- A matéria, em questão, chama-se cáca.  

 

Precisamos de merda, senhor  Soisa!

E nunca precisámos de outra coisa.

 

Se os membros desse ilustre Ministério,

Se é nobre o sentimento que os anima,

 mandem cagar-nos toda a gente em cima

 dos maninhos torrões de cada herdade!

... e mijem-nos também por caridade!

                                 *

O Senhor Oliveira Salazar

Quando tiver vontade de cagar

 Venha até nós!...

                                   Solicito, calado,

 Busque um terreno que estiver lavrado

  E,... como Presidente do Conselho,

Queira espremêr-se até ficar vermelho!

                        *

A Nação confiou-lhe os seus destinos?...

Então, comprima, aperte os intestinos;

  se lhe escapar um traque, não se importe,   

... quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?

Quantos porão as suas esperanças

 num traque do Ministro das Finanças?...

E quem viver aflicto, sem recursos,

  já não distingue, os traques dos discursos.

 

Não precisa falar!... Tenha a certeza,

  Que a nossa maior fonte de riqueza,

Desde as grandes herdades às courélas,

Precisamos de merda, senhor Soisa!

E nunca precisámos de outra coisa.

                         *   

....Adubos de potassa?...Cal?... Azote?!?...

Tragam-nos merda pura, do bispote!

 

E todos os penicos portugueses

 Durante, pelo menos, uns seis meses,

  sobre o montado, sobre a terra campa,

continuamente nos despejem trampa!

 

Terras Alentejanas, terras nuas,

 desespêro de arados e charruas,

quem as compra ou arrenda ou quem as herda,

sente a paixão nostálgica da merda...

                   *

Precisamos de merda, senhor Soisa!

E nunca precisámos de outra coisa.

..................................................

Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa

das inúteis retretes de Lisboa!...

Como é triste saber que todos vós,

Se querem fomentar a agricultura

Mandem vir muita gente com soltura.

Nós darêmos o trigo em larga escala,

Pois até nos faz conta a merda rala.

 

                    *

Venham todas as merdas, à vontade,

Não faremos questão da qualidade.

 - Fórmas normaes ou fórmas esquisitas !

E, desde o cagalhão às caganitas,

Desde a pequena põia à grande bósta,

De tudo o que vier a gente gosta.

 

Precisamos de merda, senhor Soisa!

E nunca precisámos de outra coisa.

 

Évora, 13 de Fevereiro de 1934

 

Pela Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos do Norte, Centro e Sul do Alentejo

 

O Presidente

Dom Tancredo / O Lavrador

 

...FIM DE CITAÇÃO

 

Em nome do povo nós esperamos de ferimento de leve senão machuca!... ai!... tá kéto ke já m'aleijáste!

- é milhór mudar as configurações do teu "Magalhanês" antes que te entre algum virus aí pelo cano d'eskapé...

Péraíiiiiiii opá aatã´... ná queren lá bêri kumé ta Mulenga, hein cumpadi???!!!...

Abraço e até breve
Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano - Retornado²
(leia-se: RETORNADO AO CU ADRADO LUZ & TANO)


Primer  Anterior  2 a 3 de 3  Siguiente   Último  
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: nhungue Enviado: 18/03/2009 10:16
http://osgambuzinos.blog.com

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: nhungue Enviado: 18/03/2009 10:16
http://osgambuzinos.blog.com


 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados