As populações dos distritos contemplados com a visita realçam a importância da visita do chefe do Estado, apontando que tal vai permitir interagir com o estadista, sobre os problemas prevalecentes, não obstante os avanços alcançados na esfera socioeconómica.
Segundo o programa a que tivemos acesso, Armando Guebuza vai, na Beira, inaugurar o Hotel VIP, visitar o Centro de Saúde de Munhava e orientar um comício popular no mesmo bairro. Também vai orientar a sessão extraordinária do governo provincial.
Em Machanga, o primeiro distrito a ser visitado, o presidente vai orientar um comício popular. Esta região enfrenta sérios problemas da falta de energia eléctrica, vias de acesso degradadas, bolsas de fome, entre outros.
No Búzi, o Presidente da República vai se informar do actual estágio do projecto de biocombustíveis na Companhia do Búzi, processo de reassentamento das vítimas das cheias, da problemática do abastecimento de água, intransitabilidade das vias, para além da falta do sistema de frio para a conservação do pescado, principalmente no Posto Administrativo de Nova Sofala.
Finalmente, em Marromeu, Armando Guebuza poderá ser confrontado com o sistemático roubo de cana da Companhia de Sena. Alguns dos envolvidos nesta operação acabaram morrendo vítimas de acidentes de viação. Também se aponta a poluição ambiental dos canaviais, sabotagem da Linha de Sena, sobretudo no ramal Inhamitanga/Marromeu que já levou à detenção de cinco pessoas.
Entretanto, depois da presidência aberta à província de Sofala, o chefe do Estado vai inaugurar a ponte sobre o Rio Zambeze, baptizada com o seu nome. O acto, que deverá contar com mais de 50 mil participantes, vai ser marcado pela realização de duas cerimónias tradicionais, sendo uma em Chimuara e outra em Caia, um comício popular e espectáculo musical.
Armando Guebuza será o último passageiro a atravessar de batelão que liga as margens de Caia e Chimuara, processo que vai marcar o fim do dilema dos automobilistas e passageiros na travessia do Zambeze. Por outro lado será, igualmente, o primeiro automobilista a passar pela ponte devendo, simbolicamente, pagar a portagem.
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