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General: Moçambicano vence Prémio Leya 2009
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 14/10/2009 09:41

Moçambicano vence Prémio Leya 2009

00h30m

ANA VITÓRIA

O moçambicano João Paulo Borges Coelho, com o romance "O olho de Hertzog", foi o vencedor da segunda edição do Prémio Leya. O júri elegeu uma obra que é uma "metáfora da demanda do destino individual e colectivo"

Mal conheceu ontem a decisão do júri, presidido pelo poeta e escritor Manuel Alegre, João Paulo Borges Coelho, que se encontrava em casa, em Maputo, a preparar uma aula, mostrou-se "surpreendido e muito contente". Ele que, como confessou, via telefone, "não tinha a mínima fé neste tipo de iniciativas" e que só concorreu proque a mulher o convenceu a fazê-lo. O Prémio Leya - nome do maior grupo editorial do país - é o galardão literário com maior valor monetário atribuído em Portugal (100 mil euros).

Este ano, concorreram 201 autores (metade dos da primeira edição) mas, em contrapartida, entre os 11 finalistas, como sublinhou Isaías Gomes Teixeira, do grupo Leya, "há uma notória participação de nomes consagrados".

Nesta segunda edição, a escolha do júri recaiu no romance "O olho de Hertzog", de João Paulo Borges Coelho, que se submeteu ao concurso com o pseudónimo de João Macaringue. Na acta de justificação da escolha, o júri sublinha que o romance vencedor "restitui-nos o contexto histórico dos combates das tropas alemãs contra as tropas portuguesas e inglesas na I Guerra Mundial, na fronteira entre o ex-Tanganica e Moçambique". O júri considerou a obra "um romance de grande intensidade, em que se conjugam a complexidade das personagens, a densidade da trama narrativa e a busca de "O olho de Hertzog", que é, de certo modo, uma metáfora da demanda do destino individual e colectivo e do nunca desvendado mistério do ser".

O autor, por seu turno, adianta que este "é um livro sobre a cidade de Lourenço Marques, entre os anos 1914 e 1919, que joga com a história e com a imaginação com um mote vagamente policial".

João Paulo Borges Coelho nasceu no Porto, em 1955, mas cedo foi viver para Moçambique. Actualmente, ensina História Contemporânea de Moçambique e África Austral, na Universidade Eduardo Mondlane de Maputo, onde se formou. Como escritor, estreou-se na ficção com "As duas sombras do Rio", em 2003. Foi vencedor do Prémio José Craveirinha, d e 2005, com o livro "As visitas do dr. Valdez". Ambos os livros estão editados em Portugal pela Caminho.

 

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1389823



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