Viajando no barco encarcerado presa nas grades do passado,
ao vento da tempestade vendida a alma ao diabo...
Pobre diabo que tudo paga, que tudo carrega nas costas onde navega,
neste inferno onde os ventos são lamentos de solidão!
Na encruzilhada da vida perdida viajo nos meus sonhos vagos,
e viajando vou deixando que o tempo passe, e neste impasse
engulo as lágrimas que soltas deslizam, sem perguntas
sem disfarces, apenas viajando!
São Percheiro