Conselho de Ministros moçambicano doou terrenos na Zambézia, com uma área de 173 mil hectares.
O estado moçambicano adiantou-se aos rivais do Uruguai, Brasil e Angola na luta pela captação do investimento do grupo Portucel numa nova fábrica de celulose. O conselho de ministros de Moçambique aprovou na passada terça-feira uma autorização provisória para que o grupo liderado por Pedro Queiroz Pereira explore um terreno de 173 mil hectares - 173 mil campos de futebol, ou o equivalente à área de dois arquipélagos de São Tomé e Príncipe - para produção de eucaliptos.
Os terrenos para plantar os eucaliptos são fundamentais para o projecto de construção de uma nova fábrica do grupo Portucel, uma vez que é fundamental ter uma fonte de alimentação para essa unidade fabril, que deverá ter uma capacidade anual de produção de cerca de um milhão de toneladas de pasta de celulose.