Um considerável número de músicos moçambicanos está há dois meses envolvido numa série de debates com os olhos postos na pretensão de transformar o presente ano em “Ano da Marrabenta”, uma iniciativa que visa legitimar o estatuto da marrabenta como um dos símbolos da música moçambicana.
De uma maneira geral, o projecto “2010: O Ano da Marrabenta” consiste em incutir nos artistas, do Rovuma ao Maputo, a necessidade de fazerem marrabenta sem perderem as suas próprias identidades musicais, sejam eles executantes de que estilo. Em declarações ao “Notícias”, Stewart Sukuma disse que já aderiram ao projecto os músicos José Guimarães, Elvira Viegas, José Barata, Aly Faqui, MC Roger, Marlene, Ziqo, Danny OG, Massuku, Jorge Mamade, Sáldicos, Cizaquel, Filo, Damost, Spub, Chikito, Deri, Joana Coana, Antoninho Soldado, Kota Marcos, G2, 2 Caras, Azagaia, Yvete, Hermínio, Nelson Nhachungue, Dama do Bling, Noémia, Kita, Dreams, Izlo H, Mr. Dino, Maxwell, Guegue, Júlia Duarte, Chico António, Top Label, Nstar, Elsa Mangue, Nelton Miranda, Zé Pires, Filipe Mondlane, Silio Paulino.
Ainda de acordo com Stewart, numa primeira fase, os músicos deverão produzir as marrabentas, que posteriormente sairão em singles de quatro temas e que serão distribuídas pelas rádios para que sejam tocadas e sub-metidas à eleição dos ouvintes durante o ano. “As mesmas serão distribuídas pelos DJs para que possam também ser tocadas nas discotecas, bares e outras casas de pasto”.