Actualmente, para se chegar ou sair-se daquele distrito de ou para a capital provincial faz-se um desvio que obriga a percorrer cerca de 350 quilómetros em território zambiano, sendo o ponto de travessia a fronteira de Cassacatiza.
A manobra mostra-se pouco prática dado que a ligação entre o distrito zambiano Limítrofe de Luangwa, e Zumbo é somente possível de barco, o que dificulta o transporte de bens.
Informações em nosso poder indicam que quem optar em ligar Zumbo e Fingoé arrisca-se a ficar com a viatura enterrada no solo ou na lama e apenas concluir o trajecto dez dias depois, caso tenha socorro das comunidades próximas da zona em que o incidente ocorrer.
Se existisse uma estrada directa no território nacional, o trajecto Tete a Zumbo, nome frequentemente mencionado em discursos ao mais alto nível, seria de cerca de 500 quilómetros, mas a via que tem sido usada faz com que o percurso seja de quase 700 km.
Ademais, parte significativa da estrada está seriamente danificada e a travessia da fronteira comum, Cassacatiza/Chanida, é morosa, constrangimentos que dificultam a realização da viagem de um ponto para o outro em apenas um dia. Muitos pernoitam no meio percurso porque a fronteira já fechou ou por receio de atravessar a zona de convergência dos rios Aruângua e Zambeze de noite em embarcações, maioria delas, pouco seguras.
Entretanto, Fernando de Sousa, administrador de Zumbo, disse, há dias, que existem algumas reparações localizadas na ligação entre aquela sede distrital e a de Marávia.
Questionado sobre as previsões de obras que permitam a ligação entre Zumbo e Tete, o administrador disse que a solução do problema ainda não tem data.
Embora o Governo distrital aponte a construção da estrada como o actual desafio, uma vez eliminada a questão da falta de energia com a electrificação da vila-sede no passado dia 16 de Fevereiro, Fernando de Sousa não indicou a existência de alguma iniciativa ligada à via rodoviária.