Moçambique passará a deter 92.5 % das acções da Hidroeléctrica de Cahora Bassa na sequência do anúncio da venda dos 15% detidos por Portugal, que apenas ficará com os restantes 7.5% através de empresas lusas ligadas ao sector energético.
No âmbito da sua visita a Moçambique o Primeiro-Ministro português José Sócrates confirmou intenção do Governo português em vender acções que detém na HCB e de imediato o governo moçambicano manifestou a interesse em adquirir parte dessas acções.
Os dois governos acordaram em repartir os 15 % em duas metades e o acordo para a materialização desse interesse foi esta sexta-feira rubricado pelo Ministro da Energia de Moçambique, Salvador Namburete, e pelo secretário de Estado para o Tesouro e Finanças de Portugal, Carlos Costa Pina.
Namburete referiu que o governo indigitou “a Companhia Eléctrica do Zambeze para encarregar-se da adquisição das acções colocadas à disposição por Portugal e esse facto vai fazer com que o nosso país passe a deter 92.5% da hidroeléctrica passem para a gestão de Moçambique”.
O Governo português sugeriu que os restantes 7.5% fossem adquiridos por empresas portuguesas, sendo que a REN – Redes Energéticas Nacionais de Portugal é a entidade mandata para a analisar a possibilidade de adquirir estas acções.
Os valores desta transacção ainda não são conhecidos, sendo que a transferência dos 7.5% para a Companhia Eléctrica do Zambeze, que gere as acções do país na HCB, deverá estar concluída até 31 de Dezembro de 2010.
Alfredo Lituri
SAPO MZ
http://noticias.sapo.mz/especial/visita_socrates/noticias/artigo/1050415.html
No âmbito da sua visita a Moçambique o Primeiro-Ministro português José Sócrates confirmou intenção do Governo português em vender acções que detém na HCB e de imediato o governo moçambicano manifestou a interesse em adquirir parte dessas acções.
Os dois governos acordaram em repartir os 15 % em duas metades e o acordo para a materialização desse interesse foi esta sexta-feira rubricado pelo Ministro da Energia de Moçambique, Salvador Namburete, e pelo secretário de Estado para o Tesouro e Finanças de Portugal, Carlos Costa Pina.
Namburete referiu que o governo indigitou “a Companhia Eléctrica do Zambeze para encarregar-se da adquisição das acções colocadas à disposição por Portugal e esse facto vai fazer com que o nosso país passe a deter 92.5% da hidroeléctrica passem para a gestão de Moçambique”.
O Governo português sugeriu que os restantes 7.5% fossem adquiridos por empresas portuguesas, sendo que a REN – Redes Energéticas Nacionais de Portugal é a entidade mandata para a analisar a possibilidade de adquirir estas acções.
Os valores desta transacção ainda não são conhecidos, sendo que a transferência dos 7.5% para a Companhia Eléctrica do Zambeze, que gere as acções do país na HCB, deverá estar concluída até 31 de Dezembro de 2010.
Alfredo Lituri
SAPO MZ
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