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notcias: Moçambique-Inundações no centro: População chamada a abandonar zonas de risco
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De: isaantunes (Mensaje original) |
Enviado: 08/03/2010 15:34 |
Nacional Inundações no centro: População chamada a abandonar zonas de risco A DIRECÇÃO Nacional de Águas reforçou semana passada o apelo para a retirada da população das zonas de risco nas bacias do Búzi, Púnguè e Zambeze que transbordaram dos seus leitos em resultado das contribuições de montante e das chuvas que tem vindo a ocorrer na região há sensivelmente duas semanas. As áreas abrangidas incluem o povoado de Estaquinha, Grudja e vila do Búzi, na bacia do Búzi, posto administrativo de Tica, e Mutua, no Púnguè, e Tambara, Mutarara, Caia, Marromeu, Mopeia e Morrumbala, no Zambeze. Maputo, Segunda-Feira, 8 de Março de 2010Notícias A Direcção Nacional de Águas reitera ainda a necessidade de retirada da população das zonas baixas para as relativamente altas e seguras e para que se evite a travessia do leito dos rios. Com efeito, de quinta até ontem houve registo de precipitação nas bacias do Zambeze, em Derre, com 40,6 milímetros, Búzi, em Dombe, com 35,2mm, e Licungo, em Guruè com 45,6mm. Devido ao impacto das chuvas persistentes que se registam no país os níveis hidrométricos do Zambeze, Púnguè e Búzi continuam acima de alerta com tendência de subir. A barragem de Cahora Bassa, no Zambeze, passou a descarregar um caudal da ordem dos 3512 metros cúbicos por segundo, contra os 2736 do dia anterior. Há registo de inundações localizadas nos povoados de Estaquinha e Grudja na bacia do Búzi; postos administrativos de Mutua, em Dondo, e Tica, em Nhamatanda, na bacia de Púnguè. Antevendo o corte do tráfego rodoviário na EN6, o Executivo de Sofala já mobilizou vagões para transportarem viaturas por via ferroviária. Com efeito, o rio Púnguè atingiu ao meio da manhã de ontem o nível de 8,30 metros, contra os 8,20 de anteontem, em Mafambisse (o nível de alerta é de seis metros). Para além deste troço, há a assinalar que o tráfego na EN14, no troço que liga Majune-Lichinga, na província do Niassa, está condicionado devidas às águas do rio Lucui que galgaram a estrada. O delegado do INGC em Sofala, Luís Pacheco, assegurou, em relação à N6, estarem criadas as condições básicas para a operação do comboio no transporte de viaturas tanto do lado da Estação Ferroviária do Dondo como de Tica, em Nhamatanda, caso a situação se complique ainda mais. Formaram-se longas filas de veículos que procuram atravessar as zonas de corte, com destaque para a região de Mutua, onde alguns jovens, aproveitando-se da situação, têm sido “guias” dos automobilistas em troca de dinheiro. Ainda sobre a bacia do Púnguè, na Administração Regional de Águas do Centro (ARA-Centro) ficámos a saber que a montante, na zona de Nhazónia, os níveis das águas estão a baixar lentamente, mas a situação é contrária em Mafambisse. Mais áreas com culturas ficaram alagadas ao longo da zona baixa da bacia do Púnguè. Situação similar está a acontecer na bacia do Búzi, pese embora haja o registo de uma descida lenta do nível das águas nalguns pontos. Num outro desenvolvimento, o delegado do INGC em Sofala revelou que as cerca de 200 famílias que estão acomodadas na Escola Primária de Muda-Mufo serão transferidas para o Centro de Reassentamento de John Segredo, ainda no posto administrativo de Tica, em Nhamatanda, onde se oferece maior comodidade em termos de espaço, evitando-se assim um eventual registo de doenças. |
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De: nhungue |
Enviado: 09/03/2010 14:14 |
Cheias no Vale do Zambeze: as autoridades começaram já a retirar populações das zonas de risco
(09/03/2010)
Arrancou ontem o processo de resgate das mais de oito mil pessoas que continuavam em zonas de risco no Vale do Zambeze, sendo que cerca de quatro mil são de Mopeia, na província da Zambézia, e as restantes de Nhangoma, distrito de Mutarara, em Tete.
De acordo com o jornal Notícias, porque os níveis do rio Zambeze continuam a subir em consequência das intensas chuvas na região e nos países vizinhos, as autoridades admitem que a situaçao poderá conhecer um certo agravamento nos próximos dias.
O jornal refere que esta constatação foi feita pelo director-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), João Ribeiro, após sobrevoar algumas zonas de risco nos vales do Zambeze, Búzi, Púnguè e Save, para se inteirar do cenário das cheias que apoquentam a região centro do país, desde finais de Fevereiro passado.
João Ribeiro revelou que maior atenção do momento deve ser prestada ao Vale do Zambeze, pelo facto de os níveis das águas do rio estarem a subir continuamente, numa altura em que ainda há pessoas em algumas zonas de risco.
Os serviços governamentais na vila de Tambara e o respectivo administrador, na província de Manica, foram transferidos para a zona alta, porque as águas estavam até então a 40 centímetros, podendo o território ficar inundado a qualquer momento.
Cerca de quatro mil pessoas continuavam até ao princípio da manhã de ontem em zonas de risco em diferentes pontos de Mopeia, na Zambézia, apesar de disporem de casas nos centros de reassentamento. Equipas de gestão de risco iniciaram na mesma data as operações de resgate para evitar o pior. Cenário similar se registava em Nhangoma, Mutarara, província de Tete, e já foram tomadas medidas de evacuação das vítimas.
Joao Ribeiro revelou ainda que em Caia, província de Sofala, só foram encontradas seis famílias em duas ilhas, mas as autoridades resgataram com sucesso os infortunados. Ainda em Caia, o posto administrativo de Sena está isolado do resto do país, por via terrestre, devido à subida do rio Zambeze.
O distrito do Búzi e o posto administrativo de Chiramba, em Chemba, continuam na mesma situação, o primeiro devido ao curso da bacia que ostenta o mesmo nome e o segundo por causa do rio Púnguè. Apesar das ilhas dos distritos de Marromeu e Chemba, em Sofala, estarem na iminência de registar inundações, o INGC assegura que todas as pessoas que ali viviam fixaram as suas residências nos centros de reassentamento.
João Ribeiro reiterou que o trânsito continua condicionado na Estrada Nacional Número Seis (EN-6), ao mesmo tempo que assegurava que a situação está controlada.
Garantiu, por outro lado, que em caso de qualquer complicação, já está posicionado no Centro Operativo de Emergência (CENOE), em Caia, um contingente militar para salvar as vidas que, eventualmente, venham a necessitar de socorro imediato.
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