Numa mensagem, Ban Ki-moon, disse que é necessário criar um clima no qual tais abusos e actos de crueldade são inconcebíveis; mundo comemora esta quinta-feira o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos.
A escravatura e práticas associadas ao flagelo continuam a ser praticadas em várias regiões do mundo.
O alerta foi lançado esta quinta-feira pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em mensagem alusiva ao Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos.
Compromisso
Ban apelou à comunidade internacional para renovar o seu compromisso para assegurar que todas as formas de escravatura são finalmente erradicadas.
Ele disse que é necessário criar um clima no qual tais abusos e actos de crueldade são inconcebíveis.
O Secretário-Geral salientou que uma das formas de honrar as vítimas do flagelo é relembrar as injustiças do passado para garantir que esses abusos sistemáticos de direitos humanos nunca mais serão repetidos.
Ban Ki-moon afirmou na mensagem que as raizes da escravatura assentam-se na ignorância, intolerância e egoísmo.
Transformações
Ele notou que o fenómeno tem sofrido transformações e assumido formas modernas incluindo a venda de crianças e tráfico de mulheres e raparigas para sexo.
A Assembleia-Geral estabeleceu a data em 2007 para homenagear os cerca de 28 milhões de africanos que foram removidos de forma violenta dos seus países e condenados à escravidão nas Américas e Caraíbas.
Rádio ONU