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notcias: Luta contra a pobreza desafio para a mulher
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De: isaantunes  (Missatge original) Enviat: 08/04/2010 12:18


Lucília Hama depõe coroa de flores na Praça dos Heróis Moçambicanos

Luta contra a pobreza desafio para a mulher - Governadora da cidade de Maputo, Lucília Hama, nas celebrações do 7 de Abril

LUTAR contra a pobreza continua o grande desafio para a mulher, segundo defendeu ontem a Governadora da cidade de Maputo, Lucília Hama, por ocasião do 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana.
Maputo, Quinta-Feira, 8 de Abril de 2010:: Notícias
 

A Governadora da cidade de Maputo afirmou que na luta de libertação nacional, a mulher esteve lado a lado com o homem, seu companheiro inseparável, no grande objectivo da independência nacional. Conquistada a independência nacional, ela sempre esteve envolvida nas grandes frentes, o que lhe valeu o reconhecimento do seu papel tanto na família como na reconstrução e desenvolvimento do país.

Lucília Hama disse que a mulher moçambicana se engajou na luta para a sua emancipação, de tal forma que hoje ela ocupa lugar de destaque em várias esferas da vida do país. Afirmou que poucas eram as mulheres que se destacavam em vários domínios antes da independência nacional.

“Hoje temos muitas mulheres formadas e engajadas activamente em várias frentes. Antes da independência éramos poucas”, disse a Governadora da cidade de Maputo, destacando que o prémio recentemente atribuído ao Presidente da República, Armando Guebuza, pela promoção do género no país é o reconhecimento do seu papel na valorização da mulher.

Lucília Hama afiançou que este ano, o 7 de Abril se reveste de grande importância, pois se assinala numa altura em que o país vai celebrar, a 25 de Junho próximo, os 35 anos da sua independência. A propósito deste movimento, a Governadora da cidade de Maputo aludiu à Chama da Unidade que ontem foi acendida em Nangande, província de Cabo Delgado, pelo Chefe do Estado.

A Chama da Unidade deverá percorrer todos os distritos do país e a 25 de Junho próximo estará patente na Praça da Independência, na cidade de Maputo. A Governadora da cidade de Maputo afirmou que a Chama vai consolidar a unidade nacional. Disse que na cidade de Maputo, a Chama deverá percorrer todos os distritos. Apelou à população da capital do país para participar efusiva e massivamente nas celebrações dos 35 anos da independência nacional.

No comício que orientou na Praça dos Heróis Moçambicanos momentos após a cerimónia de deposição de flores, Lucília Hama falou do papel da Geração do 25 de Setembro para a libertação da pátria colonizada. Apelou à mulher para se inspirar nos ideais de Josina Machel, que se engajou na luta de libertação nacional para defender a pátria e sobretudo a emancipação da mulher moçambicana.

Eduardo Mulémbwè
Eduardo Mulémbwè

MULHER NA LIDERANÇA PELO MÉRITO PRÓPRIO

Maputo, Quinta-Feira, 8 de Abril de 2010:: Notícias
 

O ex-Presidente da Assembleia da República, Eduardo Joaquim Mulémbwè, que se fez presente na Praça dos Heróis Moçambicanos em Maputo, destacou a presença da mulher na liderança por mérito próprio. Disse que Moçambique está a cumprir os compromissos que assumiu a nível internacional no que diz respeito à promoção e valorização da mulher.

Eduardo Mulémbwè a firmou, a título de exemplo, que a SADC decidiu fixar em 50 porcento a participação e presença da mulher nos órgãos de decisão em cada país e Moçambique está neste momento com cerca de 40 porcento na Assembleia da República.

Como resultado da presença e envolvimento da mulher na liderança à vários níveis de decisão, segundo Eduardo Mulémbwè, os ganhos para o país são inquestionáveis. Sobre o prémio atribuído ao Presidente da República, Eduardo Mulémbwè disse resultar do reconhecimento do esforço do país na promoção e valorização da mulher.

O ex-Presidente da Assembleia da República afirmou que quando a legislatura multipartidária iniciou em 1994, poucas eram as mulheres deputadas.

“Hoje temos cerca de 40 porcento na Assembleia da República. Isso significa que estamos no bom caminho, o mérito é da própria mulher” disse, enaltecendo o papel da mulher na luta contra a pobreza.

Justina Cumbe
Justina Cumbe

MULHER DEVE INSPIRAR-SE NOS IDEAIS DE JOSINA MACHEL

Maputo, Quinta-Feira, 8 de Abril de 2010:: Notícias
 

A MULHER moçambicana deve se inspirar nos ideais de Josina Machel, segundo defendeu Justina Cumbe, psicóloga e responsável no Ministério do Interior. Justina Cumbe destacou o envolvimento da mulher em várias áreas sobretudo nos órgãos de tomada de decisão.

“O grande desafio da mulher, hoj, é o combate contra a pobreza. É um desafio que começa na família. Acredito que o combate à pobreza é uma realidade”, disse acrescentando que onde ela estiver, a mulher deve se engajar com afinco pela valorização do seu papel na sociedade.

Justina Cumbe afirmou que Josina Machel foi a ponta de lança para a emancipação da mulher.

“Ela é uma grande heroína. Continua a inspirar-nos para os desafios do país. Os seus ideais continuarão a nortear-nos como mulheres”, destacou.

Entretanto, várias mensagens que nos chegaram enaltecem os feitos de Josina Machel e das mulheres que corporizaram o Destacamento Feminino.

O partido Aliança Independente de Moçambique, por exemplo, diz que o 7 de Abril é o dia em que todas as mulheres devem fazer uma reflexão sobre o seu papel na sociedade.

“Queremos, através deste meio, manifestar o nosso apreço à mulher moçambicana. Na verdade, a mulher moçambicana deve continuar a se engajar nos desafios do país, tal como o demonstrou na luta de libertação nacional e pós-independencia até aos dias correntes”, lê-se no comunicado, que acrescenta que o 7 de Abril é o dia de todas as mulheres moçambicanas.

Por seu turno, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) também congratula todas as mulheres moçambicanas pela coragem e determinação com que sempre lutaram pelas grandes causas, bem como pela determinação com que enfrentam as batalhas do dia-a-dia pela sobrevivência da família.

“O MDM reconhecendo o papel inestimável da mulher na sociedade moçambicana compromete-se a lutar afincadamente contra todo o tipo de discriminação de que a mulher ainda é vítima, incluindo a discriminação político-ideológica de modo a que todas as mulheres possam exercer plenamente os seus direitos”, considera o MDM.

 

 

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/1003367



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