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General: Moçambicanos na Bélgica considerados cidadãos pacíficos
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 20/04/2010 07:19

Moçambicanos na Bélgica considerados cidadãos pacíficos

OS moçambicanos residentes no Reino da Bélgica são localmente conhecidos como pessoas simpáticas e sem problemas. Estas virtudes caracterizam a maioria das 36 pessoas que constituem, oficialmente, a comunidade moçambicana naquele país europeu recentemente visitado pela Primeira-Dama de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, para participar no XXI Fórum ‘Crans Montana’, na qualidade de Prémio 2009 desta Fundação.
Maputo, Terça-Feira, 20 de Abril de 2010:: Notícias
 

A Embaixadora de Moçambique na Bélgica, Maria Manuela Lucas, reconheceu que já houve casos de pessoas malfeitoras que, quando interpeladas na rua, se identificavam como moçambicanos. Mas, mais tarde, se provou, junto da embaixada, tratar-se de indivíduos de 'falsa nacionalidade’.

Os reais moçambicanos ainda não foram encontrados envolvidos em casos de criminalidade e nem há registo de nacionais mendigos e/ou pobres neste país, cuja cidade, Bruxelas, é capital da União Europeia (EU).

'A comunidade moçambicana na Bélgica é constituída por um total de 36 pessoas. Estas levam uma vida de classe média’, disse a embaixadora.

Maria Lucas é também Embaixadora moçambicana nos Reinos da Holanda e Luxemburgo e na Missão Permanente da Comunidade Europeia.

Ela disse que os moçambicanos que residem na Bélgica têm apoiado algumas escolas primárias do seu país, criando bibliotecas (como numa escola primária de Magoanine, arredores da cidade de Maputo) e oferecendo material escolar e de cozinha.

Mas a família moçambicana na Bélgica se torna muito mais alargada quando os compatriotas neste país se juntam aos seus irmãos residentes na Holanda e no Luxemburgo, chegando a totalizar cerca de 300 pessoas.

Nestes dois últimos reinos existe um total de 236 mulheres, na sua maioria moçambicanas casadas com holandeses.

Quando estas ‘turmas’ se encontram, a festa se torna ‘grande, rija e mais animada’. Por isso mesmo, os moçambicanos organizam as festas dos feriados nacionais em escala, em Amsterdão, Rotadão e em Bruxelas, para além de Luxemburgo.

(Ilídio Tembe)
(Ilídio Tembe)

VIRTUDES ROUBARAM CORAÇÕES NA BÉLGICA

Maputo, Terça-Feira, 20 de Abril de 2010:: Notícias
 

Talvez por causa da simpatia do seu povo, Moçambique conta com um número significativo de amigos na Bélgica, alguns dos quais nem sequer conhecem o país.

Segundo referiu a embaixadora de Moçambique, todas as pessoas que trabalham ou trabalharam na Comissão Europeia e que estiveram em Moçambique são amigos do país e ‘querem lá voltar’.

Uma dessas pessoas é Patrice Duramaix, um cidadão belga que trabalhou em Moçambique como cooperante entre 1978 e 1980.

Duramaix é co-fundador e primeiro presidente da Associação Amigos de Moçambique, uma agremiação criada no ano 2000 por um grupo de pessoas que se solidarizaram com os seus compatriotas e amigos moçambicanos vítimas das cheias registadas naquele ano.

“A nossa associação tem 50 membros regulares, mas às vezes atingimos entre 100 e 200 pessoas quando realizamos alguns eventos”, disse ele, falando em entrevista à AIM durante as celebrações do dia 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana, acto ocorrido em plena Embaixada moçambicana em Bruxelas, na presença de Maria da Luz Guebuza.

Igualmente, existem inúmeras pessoas que nem sequer conhecem Moçambique, mas se simpatizam com este país e seu povo. A jovem brasileira ‘Edna’, que trabalha na Embaixada de Moçambique na Bélgica, é uma delas.

Ela diz que gosta de Moçambique porque é um país com um povo “simpático e agradável”. Ela espera visitar o país logo que tiver a primeira oportunidade para tal.

A AMIZADE É TAMBÉM FORTE ENTRE OS DOIS PAÍSES

Maputo, Terça-Feira, 20 de Abril de 2010:: Notícias
 

A Embaixada moçambicana em Bruxelas cobre os reinos da própria Bélgica, Holanda e Luxemburgo, e faz parte da Missão Permanente na Comunidade Europeia. Moçambique desenvolve laços de cooperação com cada uma destas entidades.

Segundo a diplomata moçambicana, no quadro da parceria África - Caraíbas e Pacífico (ACP), Moçambique é o segundo país em termos de volume de cooperação, depois da Etiópia.

No âmbito desta parceria, o país vai receber uma assistência financeira de cerca de 625 milhões de euros durante o período 2008 – 2014.

Por outro lado, Moçambique faz parte dos 18 países escolhidos pela Bélgica para prestar o seu apoio ao orçamento, bem como as áreas de energia e infra-estruturas.

Contudo, ainda na Bélgica existe o Governo autónomo da região do Flamengo, que apoia os sectores da saúde, desminagem e educação. Porém, a nível do sector privado, não existe, oficialmente, nenhum investimento feito em Moçambique.

Contrariamente à situação da Bélgica, na Holanda há empresas privadas que investem em Moçambique. Além disso, Holanda é um dos países para o qual Moçambique exporta alumínio.

Maria Manuela Lucas explicou que as relações do país com a Holanda registaram avanços significativos depois da visita do Presidente Armando Guebuza, a este país, há dois anos.

“Depois da visita do nosso Presidente à Holanda, tivemos duas missões empresariais a visitar Moçambique e, a partir daí, há muitas empresas (holandesas) presentes em várias províncias com interesses em diversas áreas, particularmente na de energia”, disse ela.

(Ilídio Tembe)
(Ilídio Tembe)

INVESTIDORES CONVIDADOS

Maputo, Terça-Feira, 20 de Abril de 2010:: Notícias
 

Na sua intervenção durante as celebrações do Dia da Mulher Moçambicana, a esposa do Presidente da Republica convidou os moçambicanos residentes na Bélgica para tudo fazerem de forma a ajudarem o seu país a sair da pobreza.

Maria da Luz Guebuza disse, por exemplo, que se os moçambicanos que vivem na Bélgica convidarem os cidadãos deste país a visitarem e investirem em Moçambique, estariam a contribuir para acabar com a pobreza no país.

“O Governo tem estado a trabalhar para incentivar o investimento e existem muitas potenciais áreas a serem exploradas como a da agricultura, recursos minerais, pescas, madeiras, entre outras”, disse ela.

O interesse em ver os belgas a investirem mais em Moçambique foi também tónica do discurso de Michael Van der Voort, presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura da ACP para Bélgica e Luxemburgo.

“Estou a ver que aqui (em Bruxelas) e em Flamengo há muito interesse dos jovens em investir em Moçambique. Espero que Moçambique não esteja longe daqui nos próximos anos”, disse ele, falando à AIM no dia 7 de Abril, em plena Embaixada moçambicana.

“O problema de Moçambique era a guerra. Por isso, algumas pessoas continuam a pensar que o país não tem estabilidade mas, de facto, tem. Daí a nossa mensagem: a situação política, económica e social de Moçambique é de paz e nós achamos que a paz e a confiança são os melhores factores para atrair investimentos”, disse ele.

“Há possibilidades de Moçambique atrair investimentos belgas. Nós temos que sensibilizar as pessoas para identificarem possibilidades de investimento em Moçambique, uma delas é a da construção da nova barragem ao longo do rio Zambeze”, acrescentou Van der Voort.

  • Muhamud Matsinhe, da AIM


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