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saopercheiro: A CASA POETUGUESA DE ENTÃO
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Reply Delete message  Message 1 of 6 on the subject 
From: percheiro  (Original message) Sent: 08/08/2010 13:40
 

Era assim a casa Portuguesa de então, onde o vinho não faltava, e escaciando o pão que depois na  hora da janta seria cortado ou fatiado, com algum conduto lá dentro como se dizia naquela época, uma sardinha para três.

Nem sempre sobrava para a mãe, a mulher que agarrada ao tanque, passava os dias lavando a roupa da casa, e por vezes de alguma senhora mais abastada que dava a roupa ás lavadeiras, e assim sempre Maria como todas as mulheres poderia levar mais algum conduto para o marido que muitas vezes chegava bêbado a casa a maltratando, e aos filhos por vezes espalhados pelos campos ajudando, quase sempre, e á escola faltando.

Era assim a casa portuguesa, a mulher sofrida calada obedecendo ao ditador quando vinha mal humorado.... Lá estava o vinho em cima da mesa onde concerteza a féria não chegaria para Maria comprar todo o sustento.

Os filhos faziam seus próprios brinquedos, e de seus dedos pequenos uma caricia para alegrar a mãe que sempre estava triste, mal cuidada, as mãos gretadas pelo frio quando nos rios batia a roupa que ficava tenindo de uma brancura onde nenhum detergente entrava, e depois era corada ao sol.

Era assim a casa portuguesa onde faltava tudo, mas onde sempre havia um pouco de calor quando ao redor do lume os filhos se sentavam junto á mãe que lhes contava lindas histórias, e o  pai dormitava de cachimbo nos beiços, pensando na jorna do dia seguinte, era complicada aquela vida, mas por certo melhor que hoje, onde já não há casas verdadeiramente portuguesas, onde falta todo um amor e atenção, onde as crianças crescem sem esperança, onde não há diálogo, um gesto uma atenção... é esta a casa portuguesa de hoje!

A todos bom dia, boa tarde com alguns pingos de chuva.

São Percheiro com imagem de Isabel Filipe

 



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Reply Delete message  Message 2 of 6 on the subject 
From: isaantunes Sent: 08/08/2010 14:18
São, Tenho uma visão mais optimista da casa portuguesa de hoje, embora saiba que o retrato que fazes dela não seja irrealista. A maioria das crianças de hoje serão, talvez, mimadas em demasia, tornando-se egocêntricas e inseguras, mas não serão, certamente, menos felizes, que as de ontem. Os tempos mudaram, as brincadeiras também e exigem cada vez menos imaginação, mas mesmo assim, há espaço, para o faz de conta. Não te esqueças que, antigamente, havia pais que julgavam que bater e ameçar era a melhor forma de educar, sem explicarem aos filhos o porquê das coisas e sem sequer escutarem as razões delas que carregaram, pela vida fora, a revolta da injustiça. As mulheres, as Marias, nas quais me incluo, são cada vez menos e honra nos seja feita, à custa de lutas sem tréguas, até aos nossos dias. Gostei da tua Casa Portuguesa e da ilustração. Parabéns, para ti e para a Isabel. Beijinhos. Isabel

Reply Delete message  Message 3 of 6 on the subject 
From: percheiro Sent: 08/08/2010 15:01
Obrigada por leres ninha muitos beijinhos para ti da amiga São

Reply Delete message  Message 4 of 6 on the subject 
From: percheiro Sent: 08/08/2010 15:01
Obrigada por leres ninha muitos beijinhos para ti da amiga São

Reply Delete message  Message 5 of 6 on the subject 
From: rosamaria55 Sent: 08/08/2010 22:13
Olá São. Nas casas portuguesas de hoje infelizmente os pais não têem tempo nem paciência para os filhos. Acontece que estão a criar os homens de amanhã, estão a semear ventos e vão colher as tempestades. Um beijo grande minha amiga Rosa

Reply Delete message  Message 6 of 6 on the subject 
From: percheiro Sent: 08/08/2010 22:26
Um beijo para ti também Rosa, fica com Deus São


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