“Analisando os últimos três anos consecutivos, nota-se uma diminuição progressiva do número de casos. A pulverização intradomiciliária, a melhoria do diagnóstico aliada à presença de pessoal qualificado nas unidades sanitárias periféricas e a disponibilidade de testes rápidos em todas as unidades sanitárias, tratamento com larvicidas em alguns charcos da cidade de Tete, distribuição de redes mosquiteiras e o tratamento intermitente preventivo com fansidar às mulheres grávidas durante a consulta pré-natal constituíram medidas tomadas para a prevenção e tratamento da malária”, disse Luísa Cumba.
A directora provincial de Saúde em Tete, disse ainda que o HIV/Sida, uma das doenças que constitui a maior causa de internamento nas unidades sanitárias, conheceu uma diminuição no período entre 2005 e 2009 de 1866 para 1534 casos de internamento. O mesmo aconteceu em relação aos óbitos que no período em referência baixaram de 640 para 423.
A redução deveu-se à maior adesão das comunidades aos locais de testagem, aumento da rede laboratorial, assim como a expansão do tratamento anti-retroviral a todas as sedes distritais e para alguns postos administrativos, como é o caso de Mecumbura, distrito de Mágoè, junto ao vizinho Zimbabwe, Chitima, em Cahora-Bassa, Dómuè, em Angónia, e Zóbuè, no distrito de Moatize, junto à fronteira com o Malawi.
“Este ano vamos expandir o tratamento anti-retroviral para mais cinco unidades sanitárias e o pessoal já está a receber a formação qualificada para diagnóstico e a administração dos fármacos.