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notcias: Como viver o amor em Vilanculos - Pedro Muiambo
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 20/10/2010 12:20

Este texto é dedicado aos que se amam (a eles próprios), e são, pois, capazes de suspirar de emoção ao ouvir pa­lavras tais como parque, ilhas, Dugongo, snorkelling, jardim marinho, flamingo, tartaruga gigante, peixe acabadinho de sair do mar e deposto bem cheiroso no prato, água límpida, por aí em diante. Aqueles que necessitam de fugir da rotina, da poluição, da praia do Costa do Sol ou da Catembe ou da Ponta-Gêa. Aqueles que se querem conscien­cializar sobre a relação homem e natureza. E, last but not least, para aqueles que querem confraternizar à luz do brilho doirado ou negro da cerveja contemplando o brilho doirado e nunca negro do mar.

O texto é igualmente para aqueles que amam a parceira ou o parceiro ao ponto de quererem viver com ele ou com ela momentos doirados... e amam a natureza ao ponto de investir um pouco do seu tempo e dinheiro para descobrir-lhe as surpresas e esverdeados encantos.

Este texto é para esses todos e é o meu convite formal para que visi­tem Vilanculos.

Eu ando por cá e, acreditem em mim, tem sido uma sucessão de uaus! Nem o facto de ser a terceira vez que cá venho reduz a minha exci­tação.

Tudo começa no avião, não por causa do avião, mas do que se vê da janela dele, lá em baixo, quando se sobrevoa este distrito do noroeste de Inhambane: as águas azul-esverdeadas do mar e o brilho prateado das numerosas lagoas, com o condão de fazer esquecer o cantado e poetizado paraíso do Céu - que nem conhecemos - e faz descobrir que o paraíso está lá na terra, para onde vamos..., quando o avião aterrar... Deus queira não seja por um distúrbio mecânica (risos)...

A ementa das possibilidades de recreação em Vilanculos é longa, mas dou-vos apenas uma amostra simples: - Snokeling – em Magaruque, a ilha do Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto, um parque marinho, que tive o ensejo de conhecer, onde tu mergulhas até o máximo de 3/4 metros para contemplar a beleza do fundo do mar, passear por entre os jardins de corais, acenar para os peixes de rara beleza (beleza só contemplável em mulheres da craveira da minha na­morada: quero dizer, não a beleza do peixe, mas a beleza rara), espé­cies em extinção, das quais destaco o Dugongo (o tipo vive até setenta anos e só se reproduz após 35 anos; ouviram adolescentes?! ).

- Sightseeing - para encheres as tuas retinas com raridades como o recorte do mar e das dunas de areia branca, com a beleza das rochas ferindo o chão e sob um fundo de acordes das ondas marinhas. Ali­ás, um pouco de ginástica não faz mal. Há entre nós muito barrigas cheias de cevada, clamando por desinchamento. Dás à volta – quero dizer 360 graus completos - à ilha de Magaruque em uma hora e dez minutos. Que mágico!

- Sandsurf nas dunas – tu resgatas a bela e feliz criança que tens dentro de ti ao resvalar por aqueles montes de areia. Uma felicidade bonita, diferente daquela que te dá o teu novo bólide mecânico. Re­comendo Vilanculos, e em especial, as ilhas do Bazaruto, de forma viva a pessoas com capacidade para sustentar as suas despesas da viagem – porque a vida em Vilanculos é cara -, mas que não fiquem a reclamar até ao enjoo que a vida é cara ou tal e assado; pessoas com gosto apurado, capazes de se maravilharem com as criações da natureza e, em particular, com desejo de visualizar uma amostra do paraíso divino (que provavelmente jamais conhecerão he he he!). Pessoas a procura de sossego no distrito.

Jovens casais com vontade de experimentar novos ambientes, ao mesmo tempo que se deliciam com um bom peixe regado de cerveja ou qualquer outra droga de igual qualidade.

Há três anos passei cá o reivellon numa escursão tão engraçada que, a título de exemplo, tinha regras do tipo: casais oficiais é o desejável; casais amantes é perceptível, mas viajam a risco próprio, pois o grupo não reage a prováveis situações de resgate por parte das consortes ou, se preferirem, dos (as) cornudos (as); gays que não se colocam no seu devido lugar, quando estamos de fatos de banho são tolerados apenas no fundo do mar que circunda a bela ilha de Magaruque; deficientes só poderão vir mediante a expressa autorização dos excursantes, excepto o Pedro Muiambo ao qual já estamos habituados; aparecer desencompanhado é estupidez, pois arriscas-te a ficar marginalizado em eventuais momentos de troca de parceiros.

Tanto tema para alimentar conversas sérias ou alcoólicas, designa­damente, sobre a história local e negra Dona Ana que deu nome ao primeiro hotel da região; sobre a virgindande dos locais pouco tocados pelo homem para perceber qual era a ideia estética de Deus em relação a este planeta; sobre a preservação do meio ambiente; so­bre a possibilidade de investimentos lucrativos, sobre Moçambique ser um verdadeiro paraíso, sobre a incapacidade de alguns amigos meus dormirem sem ter bebido uma cerveja; sobre o reveillon de 2011 que apetece passá-lo por cá...

Agora que estão de malas aviadas, alguns conselhos úteis. Nesta via­gem deve-se apostar num vestuário que ofereça frescura e conforto, roupa leve e fresca como calções, chapéu de aba larga, camisetas, co­letes, chinelos ou sandálias. Em especial, para o snorkelling precisas de outros itens oferecidos pela transportadora marítima local. É o caso das botas, pois o local de mergulho está todo cheio de rochas. Trazer agasalhos? Sim. cachecol, capulana ou camisola. Nunca ou­viu a música do Chitsondzo? “... A loko uli wasati a xi vembana a wu xi siye kaya. A loko uli wanuna, a mudjazi a wuwu siye kaya”. E claro, os óculos de sol.

Em termos de hospedagens tem várias facilidades para os diversos bolsos. Desde os que se podem pagar lodges mais luxuosos até aos backpackers que se contentam com uma pensão ou com montar uma tenda. Investimento Unidade

Claro que se vos convidei também tenho o direito de vos lembrar da necessidade de proteger este paraíso, preservando a natureza e a cultura local. Já vou avisando que toda a flora & fauna na terra e no mar está protegida e, portanto, não pode ser removida ou ferida. Por favor, não compre corais, peixes de ornamentação, carapaças de tartarugas ou qualquer item produzido com base em espécies em extinção. Quanto mais comprarmos, mais as pessoas retiram essas espécies.

Geralmente, as pessoas são conservadoras. Por favor, vamos vestir de forma razoável e não andemos de coxas nuas pelas ruas da vila.

Vem rápido, aprender novas versões de amor em Vilanculos.

 

http://opais.sapo.mz/index.php/opiniao/137-pedro-muiambo/10284-como-viver-o-amor-em-vilanculos.html



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