A ser gerida pela Fiocruz
O presidente brasileiro vai efectuar a última digressão pelo continente africano, na qual vai escalar o nosso países, antes de terminar o seu mandato. Lula é esperado entre os dias 9 e 10 de Novembro que vem.
Essencialmente, conforme revela a Agência Brasil (EBC), Lula da Silva, vem a Moçambique para, entre outras, conhecer o local onde será instalada uma fábrica de medicamentos antirretrovirais, para tratamento da aids, a ser gerida pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). A planta será instalada num galpão ao lado do local onde hoje já funciona uma fábrica de soros do governo moçambicano. Será a primeira fábrica pública de medicamentos contra Sida em África. Até agora, o continente abriga apenas pequenas plantas privadas na África do Sul, no Quénia e no Uganda.
Mas o interesses brasileiros em Moçambique não se resume tão só na fábrica de antiretrovirais. Brasil mantém 30 projectos de cooperação e auxílio a Moçambique. “É uma responsabilidade que está no contracheque dos países que abraçam grandes causas no cenário internacional”, disse o embaixador brasileiro em Moçambique, Antônio Souza e Silva, citado pela EBC, acrescentando que “São os encargos de quem tem a posição que o Brasil tem hoje em dia, de líder no G20 financeiro, de participante activo das discussões da OMC [Organização Mundial do Comércio] e de aspirante a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Por outro lado, instituições públicas brasileiras também ajuda Moçambique a implementar uma série de projectos, entre eles o curso de formação profissional no sector manufactureiro, com o apoio do Serviço Nacional da Indústria (Senai); o mestrado para ciências da saúde, com o apoio da Fiocruz; e a informatização da Previdência Social do país, com acompanhamento da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev).
Entre os projectos, estão ainda o de melhoramento agrícola, com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nas áreas de reflorestamento de Machipanda, na fronteira com o Zimbábue, e o de desenvolvimento do Pró-Savana, programa nos moldes da parceria com o Japão que viabilizou uma série de culturas no cerrado brasileiro.
Os pesos-pesados brasileiros
Há algumas grandes empresas brasileiras que já se encontram a actuar na região da SADC e em Moçambique, em particular.
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