O director-geral do INGC, João Ribeiro, posicionado em Caia depois de ter sido accionado o alerta laranja, disse que a equipa deverá verificar se há população em perigo ou não.
Em função das constatações, os níveis que o Zambeze já apresenta seriam preocupantes se não fosse o processo de reassentamento que permitiu levar a população para zonas consideradas seguras.
Contudo, Ribeiro assegurou que o INGC está a monitorar a situação. Complementando este objectivo, as comissões operativas de emergências provinciais e distritais estão a sensibilizar a comunidade ribeirinha para abandonar as zonas susceptíveis às inundações, enquanto o INGC tem já pré-posicionados meios de socorro e salvamento.
Entretanto, a Direcção Nacional de Águas alerta para a necessidade de as autoridades competentes, a sociedade e particularmente as populações ao longo da bacia do Zambeze accionem as medidas preventivas face à contínua subida dos níveis daquele curso de água fortemente influenciadas pelas chuvas que caiem a montante e na região.
De acordo com a DNA, é importante que a população se mantenha afastada das zonas de risco e evite a travessia do leito dos rios. Este alerta é válido para todos os rios que durante a época chuvosa tendem a registar aumento de escoamentos que estão na origem de fatalidades quando ignorados os alertas.
Recorde-se que desde o passado dia 19 deste mês que a Barragem de Cahora Bassa aumentou as descargas para cerca de 4000 metros cúbicos por segundo, aliviando a infra-estrutura das afluências a montante e aumentar a capacidade do seu encaixe.
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