Para acorrer a estas situações, segundo António Beleza, do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades, foram accionadas medidas de resposta local inscritas no âmbito do plano de contingência que consistiram, entre outras, na provisão de acomodação temporária e assistência alimentar para o rápido restabelecimento.
A maioria das casas afectadas, cujo número não foi quantificado, regra geral, é de construção precária, o que faz com que as autoridades insistam na necessidade de melhoria dos padrões de habitação para que não sejam vulneráveis a intempéries.
Os dados sistematizados pelo Instituto Nacional de Gestão das Calamidades dizem respeito ao período que decorre de 1 de Outubro a 13 de Dezembro corrente.
O plano de contingência aprovado pelo Governo para a presente época chuvosa estima em cerca de 1.4 milhões de pessoas que serão afectadas pelas calamidades naturais e cerca de 229 mil hectares de culturas diversas também em risco.
A contingência visa, entre vários objectivos, reduzir ao mínimo possível o número de vítimas humanas e também o de danos materiais económicos e sociais.
Através do plano são identificadas acções a realizar antes, durante e depois das calamidades naturais, caso estas tenham lugar, para evitar ao mínimo a margem de danos.
Com relação à situação actual dos rios, a Direcção Nacional de Águas dá conta que a bacia hidrográfica do Zambeze continua em alerta em Caia e Marromeu, situação que não deverá alterar no dia de hoje. As restantes mantêm-se estáveis e abaixo do alerta.
Com efeito, o Zambeze atingiu quinta-feira 35 centímetros acima do alerta fixado em cinco metros, enquanto que em Marromeu estava a 24.
A DNA recomenda a sociedade e particularmente a população ao longo do Zambeze para a tomada de medidas preventivas, mantendo-se afastadas das zonas baixas.
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