O Governo inicia amanhã uma dupla ofensiva de diplomacia económica para promover o reforço da presença das empresas portuguesas nos mercados externos de Moçambique, Panamá, Colômbia e Venezuela.
Hoje, António Mendonça, ministro das Obras Públicas, inicia uma missão empresarial a Moçambique, que irá durar até terça-feira. As empresas são maioritariamente do sector da construção e engenharia.
Amanhã, é a vez do secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, iniciar uma ronda por três potenciais mercados na América Latina. "Estamos a focar-nos na América Latina onde há um conjunto de países com ritmos de crescimento significativos e com debilidaddes ao nível das infra-estruturas, o que se adequa às nossas competências", disse Serrasqueiro ao Diário Económico. A primeira paragem é no Panamá, para realização de encontros entre associações empresariais dos dois países e para explorar oportunidades ao níevl do metropolitano e do projecto educativo. Depois, a partir de 14 de Fevereiro, é a vez da Colômbia. São 25 empresas portuguesas que irão procurar estreitar relações empresariais neste mercado. A Edifer vai "explorar" o mercado, que apresenta "um grande crescimento, que está estável e poderá oferecer imensas oportunidades na área da construção", salientou Fernando Matos, vice-presidente do grupo. "Vamos analisar o país, contactar com empresas do sector e com as entidades locais para conhecermos o programa de obras públicas para os próximos anos", adiantou ainda, sublinhando que esta é a primeira vez que a Edifer se desloca à Colômbia.
A tecnológica Softlimits vai também "numa visita exploratória", com "o objectivo de estabelecer contactos com clientes-alvo, especialmente o Estado" colombiano, disse Paulo Ramos, presidente executivo da empresa. A farmacêutica Azevedos irá procurar alargar a sua base de distribuidores, já que há dois anos iniciou a comercialização para a Colômbia, realçou Manuel Oliveira, vice-presidente da Sofarimex (grupo Azevedos). Esta missão termina na Venezuela, a 20 de Fevereiro.